SAÚDE

Avanços permitem novas abordagens para o câncer de mama

O oncologista Ramon Andrade de Mello relata as conquistas das últimas décadas.

Em 28/09/2020 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Reprodução/Prefeitura de Jataí

O professor da Unifesp explica que a terapia hormonal pode reduzir a ocorrência do câncer de mama em pacientes com alto risco genético. A hormonioterapia também contribui para mitigar o risco de retorno do tumor operado:

O tratamento do câncer de mama conta com o avanço da ciência para uma abordagem mais ampla, que pode incluir os procedimentos tradicionais de cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

“A hormonioterapia e a terapia alvo são novos métodos incorporados no tratamento desse tumor e que podem trazer resultados bastante positivos”, esclarece Ramon Andrade de Mello, médico oncologista, professor da disciplina de oncologia clínica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), da Uninove e da Escola de Medicina da Universidade do Algarve (Portugal).

O professor da Unifesp explica que a terapia hormonal pode reduzir a ocorrência do câncer de mama em pacientes com alto risco genético. A hormonioterapia também contribui para mitigar o risco de retorno do tumor operado:

“Já a terapia alvo atua diretamente nas moléculas indispensáveis para as atividades das células cancerígenas, freando sua expansão”.

O oncologista ressalta a importância do diagnóstico precoce: “mesmo que a mulher não tenha câncer, ela precisa procurar seu médico oncologista para fazer um check up oncológico para entrar em um programa de rastreio adequado possibilitando a prevenção dessa doença”.

Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que o país deve registrar 66.280 novos casos em 2020. O tratamento depende da fase que a doença se encontra.

Além da herança genética, o oncologista Ramon de Mello alerta para outros fatores que aumentam os riscos da doença.

"O uso de hormônio, obesidade, tabagismo e alcoolismo estão inclusos nesta lista. Portanto, a recomendação é buscar vida saudável, com atividades físicas periódicas e alimentação adequada”. (Por Edmir Nogueira - Ex-Libris Comunicação)