ESPORTE INTERNACIONAL

Barcelona faz acordo com elenco para a redução salarial

A junta diretiva que assumiu o comando do clube merengue foi quem seguiu com as negociações.

Em 29/11/2020 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Albert Gea/Reuters

A junta diretiva que assumiu o comando do Barcelona foi quem seguiu com as negociações.

O Barcelona chegou a um acordo com os representantes dos jogadores do time principal e do time B para uma redução salarial no valor de 122 milhões de euros (aproximadamente R$ 780 milhões) com os jogadores em relação aos salários fixos, além de outros 50 milhões de euros (R$ 320 milhões) nas metas variáveis. A redução se dará nesta temporada, com o dinheiro sendo pago ao longo dos próximos quatro anos, no caso dos pagamentos fixos, e três anos, no dos variáveis. O acordo ainda não foi oficializado.

As negociações não foram fáceis, tendo ocorrido sete reuniões entre o clube e os representantes dos atletas. Contudo, nem todos os jogadores estarão no acordo: Piqué, Ter Stegen, Lenglet e De Jong já haviam aceitado uma redução salarial anteriormente, antes de Josep Maria Bartomeu renunciar à presidência do Barcelona, mas com a condição de estenderem seus vínculos com a equipe catalã por mais tempo.

A junta diretiva que assumiu o comando do clube foi quem seguiu com as negociações.

“A ideia é diferir os pagamentos e chegar a um acordo que favoreça todas as partes. Não queremos tirar dinheiro de ninguém”, explicou Carlos Tusquets, presidente da junta.

Segundo o dirigente, o Barcelona precisaria economizar 300 milhões de euros (R$ 1,9 bilhão) para se enquadrar no que previa gastar.

Inicialmente, a ideia era conseguir reduzir o salário dos atletas em 190 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão). A intenção da junta era que o valor economizado na temporada 2020/2021 em salários fosse pago em 10 anos. Os jogadores estavam predispostos a ajudar o clube, mas consideravam que o montante e, principalmente, os prazos eram muito grandes. Por fim, conseguiram o acordo.

Na oposição do clube, surgiram críticas ao acordo. Um pré-candidato à presidência ouvido pelo jornal El Pais afirmou que o acordo não faz sentido, já que o próximo presidente terá que seguir negociando o tema. (Estadão Conteúdo)