CIÊNCIA & TECNOLOGIA

Brasil e Finlândia discutem parcerias para avanço tecnológico.

Ministério quer avançar o diálogo internacional na busca por conhecimento e tecnologia.

Em 09/10/2015 Referência JCC

O intercâmbio de estudantes e pesquisadores e as possibilidades de parceria para o desenvolvimento tecnológico estiveram entre os temas discutidos por representantes brasileiros e finlandeses em reunião realizada nesta quarta-feira (7), em Brasília.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Celso Pansera, recebeu uma delegação diplomática, empresarial e governamental do país europeu. "Nosso governo tem tomado iniciativas, do ponto de vista econômico, para reorganizar o funcionamento do setor produtivo, mas isso não nos impede de honrar a agenda acertada com a Finlândia, que nós continuaremos", disse o ministro.

Pansera recordou as parcerias entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) e a Agência Finlandesa de Financiamento à Inovação (Tekes), com lançamento de chamadas conjuntas para projetos cooperativos em inovação industrial, e entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e a Academia da Finlândia (AKA).

Hernan Chaimovich, presidente do CNPq, afirmou que as duas partes precisam se conscientizar de que não há transferência de tecnologia automática. "Esses processos envolvem, essencialmente, o diálogo", apontou. "Não se trata do intercâmbio de coisas, mas de conhecimento."

Celso Pansera apontou o programa Ciência sem Fronteiras (CsF) – que triplicou a presença de estudantes brasileiros na Finlândia – como uma iniciativa do governo brasileiro para elevar a qualidade da formação de profissionais em ciência e tecnologia.

O vice-ministro de Assuntos Econômicos do Ministério do Emprego e da Economia da Finlândia, Jari Gustafsson, comentou sobre o pioneirismo finlandês com empresas nascentes de base tecnológica, simbolizado pela iniciativa Slush, que reúne mais de 15 mil empreendedores pelo mundo.

Pansera reiterou a ênfase que espera dar a startups em sua gestão no MCTI e sugeriu parcerias bilaterais.

Fonte: Portal Brasil com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação