ECONOMIA NACIONAL

Cenoura é a maior vilã da inflação e superou combustíveis

O vegetal, muito apreciado em pratos dos brasileiros, acumulou alta de 55,41% em fevereiro

Em 11/03/2022 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: David Holifield/Unsplash

De acordo com o instituto, a inflação cresceu 1,01% - a maior taxa para o mês desde o ano de 2015. No período acumulado de 12 meses, o aumento foi de 10,54%.

Entre os alimentos que ficaram mais caros e puxaram a alta da inflação do mês de fevereiro, está a cenoura. O vegetal, muito apreciado em saladas e pratos dos brasileiros, acumulou alta de 55,41% em fevereiro. No acumulado de 12 meses, o crescimento surpreende ainda mais: 83,42%, segundo o relatório completo do IPCA, divulgado nesta sexta-feira, 11, pelo IBGE.

De acordo com o instituto, a inflação cresceu 1,01% - a maior taxa para o mês desde o ano de 2015. No período acumulado de 12 meses, o aumento foi de 10,54%.

Veja os itens que mais pressionaram a inflação:

Alimentos

Além da já citada cenoura, outros alimentos apreciados pelos brasileiros também pesaram, como é o caso da batata-inglesa, que teve um aumento de 23,49% na variação mensal.

No acumulado de 12 meses, vários alimentos se destacam, como o nosso tradicional café (61,19% de alta), o mamão (57,24%), a melancia (50,11%), a mandioca (46,23%) e o açúcar refinado (43,77%).

Combustíveis

Os combustíveis também tiveram sua parcela de culpa na pressão inflacionária. No acumulado de 12 meses, a gasolina registrou 32,62% de aumento, o etanol teve alta de 36,17%, o diesel cresceu 40,54% e o gás de cozinha aumentou 27,63% no período.

Esses números, porém, devem piorar, já que o mês de março registra alta nos preços dos combustíveis. Nesta sexta-feira, 11, passam a valer novos valores para o item por causa do reajuste da Petrobras. A gasolina sofrerá aumento de 18,77%, o diesel de 24,9% e o gás de cozinha de 16%.

Educação

Segundo o IBGE, a educação costuma a elevar a taxa devido aos reajustes habitualmente praticados no início do letivo. O maior impacto veio dos cursos regulares (6,67%), com destaque para o ensino fundamental (8,06%), a pré-escola (7,67%) e o ensino médio (7,53%). Os preços dos cursos de ensino superior e de pós-graduação subiram 5,82% e 2,79%, respectivamente. E os cursos diversos, por sua vez, tiveram alta de 3,91%, sendo que a maior variação dentro do item veio dos cursos de idioma (7,29%). (Terra)

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