MOTOR

Chevrolet vai ampliar produção dos modelos Bolt e Bolt EUV

A GM não quer perder tempo e precisa da cadência necessária para atender a demanda.

Em 04/10/2022 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Chevrolet/Divulgação

O Chevrolet Bolt terá a produção ampliada em 2023, seguindo um planejamento da GM para sua gama de carros elétricos no próximo ano.

Apesar dos problemas relacionados com um recall de segurança no ano passado, os modelos Bolt e Bolt EUV precisam mostrar que ainda estão no jogo, mesmo que não utilizem a tecnologia mais recente da montadora.

Para isso, a GM pretende produzir 70.000 unidades da dupla para o próximo ano, o que é um volume considerável em comparação com os esperados 44.000 exemplares de 2022.

Tal como já mencionado, os dois não serão os únicos a ter a produção ampliada, com modelos como Cadillac Lyriq e os Chevrolet Equinox EV, Blazer EV e Silverado EV.

A GM não quer perder tempo e precisa da cadência necessária para atender a demanda crescente no mercado americano, sem contar os custos crescentes por conta de seu plano ambicioso de eletrificação.

No caso do Bolt, ele representa apenas 1,4% das vendas da GM nos nove primeiros meses do ano, segundo a Reuters, indicando que pode dar mais sangue para poder elevar sua participação no mercado.

Contudo, a GM terá de fazer ajustes no Bolt adiante, pelo simples fato de que seus preços atuais conflitam com os do Equinox EV, que naturalmente terá as entregas iniciais centradas nas versões mais caras.

O novo carro será um desafio para o monovolume e seu irmão crossover, já bem conhecidos do mercado e de tamanho considerado nos EUA como subcompacto.

De porte maior, o Equinox EV será uma pedra no sapato do pequeno e somente um volume expressivo do Bolt poderá garantir uma redução de preços necessária para não sofrer os impactos do fogo amigo gerado pelo mexicano.

Unicamente feito nos EUA, o Bolt tem um custo maior de produção proporcionalmente em relação ao Equinox EV e ambos partilhando a faixa de US$ 30.000 será um desafio para a GM. (Por Ricardo de Oliveira com fonte: Reuters via GM Authority)

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