ESTÉTICA & BELEZA

Dermatologista ensina a melhor forma de cuidar da pele no inverno

Quadros de dermatite atópica e psoríase costumam piorar na época mais fria.

Em 26/07/2019 Referência JCC, Karina Klinger

Foto: O Globo - Reprodução

Com a chegada do inverno, não são somente os pacientes com problemas respiratórios ou ósseos que sofrem, mas também quem possui alguma doença crônica de pele. O período de frio leva a um maior ressecamento da pele, justamente porque as pessoas costumam tomar banhos mais quentes, o que provoca danos às camadas superficiais do órgão, responsável por manter nosso organismo protegido e hidratado.  

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Em geral, as partes do corpo mais afetadas são os membros inferiores, as mãos e o rosto, mas o cenário é ainda mais prejudicial para quem convive com doenças de pele. Patologias como psoríase e dermatite atópica tendem a piorar e necessitam de atenção redobrada. 

Vermelhidão, placas descamativas na pele e coceira são sintomas comuns tanto na psoríase quanto na dermatite atópica. As duas condições são crônicas e inflamatórias, não contagiosas, têm influência genética e podem ser devidamente tratadas, porém conservam origens e implicações distintas. 

 “Enquanto a dermatite atópica é uma doença que costuma aparecer principalmente na infância, podendo ou não persistir ao longo dos anos e está relacionada a um processo alérgico (atopia), a psoríase acontece na fase adulta e está relacionada a uma anormalidade na renovação celular”, informa a dermatologista Aline Magalhães. 

Abaixo a Dra. Aline elenca alguns cuidados que podem ajudar no controle do ressecamento da pele no inverno:

Beber grandes quantidades de líquidos: água, chás e sucos com baixo índice glicêmico são os tipos de bebidas mais recomendados.  

Utilizar hidratante após o banho: aplicar cremes e loções de hidratação específicos para peles sensíveis logo depois do banho ajudam a pele a recuperar a barreira cutânea e restaurar a oleosidade perdida devido à alta temperatura da água e o uso de sabonetes.  

Proteger-se contra raios UVA e UVB: o sol pode aparecer com menos intensidade, mas os raios ultravioletas ainda causam o envelhecimento e aparecimento de manchas na pele – que podem evoluir para um quadro de câncer. O uso de filtro solar é indispensável.  

Evitar a utilização de materiais abrasivos na pele: esfoliantes, toalhas ásperas e buchas também podem contribuir para a retirada da oleosidade natural e protetora da pele. Opte por materiais mais macios e realize um intervalo maior no uso de sabonetes ou cremes esfoliantes.  

Manter tratamento e acompanhamento clínico: a adesão ao tratamento indicado pelo dermatologista para a doença de pele é essencial. Além disso, é necessário visitar o consultório regularmente, conforme recomendação do profissional de saúde responsável pelo caso.

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