DR-ANIMAL

Doença do olho seco é comum em cães, mas pouco conhecida

Doenças oftalmológicas afetam os pets e merecem atenção como qualquer caso de saúde.

Em 27/01/2023 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Divulgação/Internet/(Reprodução/clinica veterinária uau uau que mia)

Causada pela baixa produção de lágrimas, a síndrome da ceratoconjuntivite seca, quando não cuidada, pode comprometer a visão do animal, como explica a médica-veterinária, Silvana Badra, sobre como tratar.

As doenças oftalmológicas também afetam os pets e merecem tanta atenção quanto qualquer outro caso de saúde, já que os olhos são os órgãos responsáveis por um dos sentidos mais importantes, a visão. Inclusive, alguns cães, principalmente os das raças braquicefálicas, podem ter maiores chances de desenvolverem a ceratoconuntivite seca, a famosa síndrome do olho seco. No entanto, é preciso tratar para que a visão do animal não seja comprometida.

Entenda mais sobre a doença e a importância do cuidado com a visão dos animais, conforme alerta a médica-veterinária, Silvana Badra.

Conhecida como a síndrome ou doença do olho seco, a ceratoconjuntivite é causada por uma redução da produção da lágrima, principalmente pela destruição imunemediada das glândulas lacrimais.

“Isso faz com que a córnea resseque e manifeste a síndrome. Pode acontecer não só em cães, mas também em gatos, e é um problema oftalmológico que pode se agravar cada vez mais quando não tratado”, explica a veterinária.

Por que cães braquicefálicos possuem mais chances de ter a doença?

É verdade que algumas raças, principalmente os animais de focinhos achatados como shitzus, buldogues e pugs, apresentam maior risco para o desenvolvimento de doenças nos olhos, principalmente a ceratoconjuntivite. O que acontece é que esses pets podem trazer o problema no DNA ou pela anatomia dos olhos, já que seus olhos são proeminentes (saltados), o que favorece o surgimento de disfunções oftalmológicas.  

Quais os sinais clínicos e como diagnosticar?

De acordo com Silvana, os principais sinais clínicos são incômodos com a luz, coceira, córnea opaca, perda do brilho, vermelhidão, inchaço, lesões e secreções. O diagnóstico é simples e rápido, mensurando a quantidade de lágrima produzida em cada olho por meio de um teste diagnóstico.

“É importante que o tutor sempre faça consultas preventivas no oftalmologista do pet para identificar qualquer problema antes mesmo que ele se agrave. Cuidar dos olhos do pet é tão importante quanto cuidar de qualquer outra parte do corpo”, reforça.

Como tratar?

Assim como para a prevenção, é essencial que a qualquer sinal o tutor leve o animal ao veterinário, pois o tratamento pode variar de acordo com a causa e só o profissional poderá indicar qual o melhor.

“Normalmente, é indicado que previna a deterioração contínua das glândulas lacrimais e, consequentemente, a progressão da doença, fazendo com que as lagrimas retornem aos níveis normais, na maioria dos casos”, informa a veterinária. “A doença não tem cura, mas tem tratamento que pode proporcionar uma vida normal ao pet e ao tutor”, finaliza. (Por Nathalia Encina/AsImp)

Leia também:

Prefeitura de Linhares oferece mais 600 castrações gratuitas
Vitória amplia oferta de vagas do serviço de castração animal
Viana abre um cadastro para castração gratuita de animais
Mais de 600 botos-cinza são flagrados nadando juntos no RJ
Programa de bem-estar animal de Viana completa 6 meses
Sábado é dia de evento de adoção de animais em Vitória
Mutirão de castração neste sábado em Jabaeté, Vila Velha
Cariacica Castra Legal: novas vagas para castração gratuita
Vila Velha abre vagas de cadastro para castração de animais
Cariacica oferece mais 600 vagas para castração de animais
Vitória atinge marca de 2700 castrações de animais em 2022

TAGS:
PET | CERATOCONJUNTIVITE | ANIMAIS | SECA | DOENÇA | CÃES