AGROPECUÁRIA

Doença respiratória no inverno prejudica equinos, diz estudo

Cavalos de esporte têm queda de 42% na performance caso não tenham cuidado necessário.

Em 30/06/2021 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Divulgação/Syntec

Associação entre antibióticos e anti-inflamatórios é indicado para tratamento mais efetivo e menos demorado, indica especialista da Syntec do Brasil.

O inverno chegou e a preocupação com a saúde dos equinos deve ser redobrada para não prejudicar o desempenho nesse período de temperaturas baixas. Estudos mostram que além dos cuidados extras com tratamentos para quadros respiratórios, os cavalos de esporte têm performance reduzida em até 42% caso não tenham o cuidado necessário para retomar a forma física.

"Existem diversos fatores predisponentes às doenças respiratórias, como poeira, pó, esporos, fungos, pólen, gases, poluentes e amônia”, diz Thales Vechiato, médico veterinário e gerente de Grandes Animais da Syntec do Brasil.  

As doenças respiratórias em equinos são comuns. Elas respondem pela maioria dos atendimentos de rotina de médicos veterinários, segundo o Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo. O problema acomete principalmente cavalos atletas, que são submetidos a atividades físicas intensas, ou animais mais velhos. Essas enfermidades afastam os equinos de suas atividades, o que obviamente provoca prejuízos aos criadores.

“Além de todos os custos com tratamento, os animais acometidos devem permanecer em repouso e parar as atividades durante o período de tratamento”, explica Vechiato. 

O especialista explica que “exercitar um cavalo atleta com qualquer doença respiratória pode ser muito prejudicial, pois, em casos mais severos, eles podem desenvolver intolerância ao exercício, dispneia expiratória, tosse seca, perda de peso e queda da performance”. 

A estratégia mais eficaz contra doenças respiratórias, de acordo com Thales Vechiato, é investir em prevenção, começando com a manutenção de boas condições de estábulos e/ou baias.

“É importante garantir o acesso do equino a áreas abertas e bem arejadas, além do fornecimento de alimentação balanceada. É preciso também investir em protocolos vacinais contra essas enfermidades e, principalmente, diminuir ao máximo o contato com quaisquer partículas que possam ocasionar o desenvolvimento de afecções”. 

No caso de equinos já enfermos, a indicação é Sulfatrox, ideal para o tratamento de diversos tipos de infecções causadas por micro organismos sensíveis à ação dos princípios ativos Sulfadiazina e Trimetoprim e pode ser utilizado contra pneumonias, bronquites, pasteurelose e doença do garrotilho. Já o anti-inflamatório Maxitec, formulado à base de Meloxicam 3%, é indicado para o tratamento de inflamação aguda, febre e dor de leve a moderada.  

“De acordo com o tipo de afecção respiratória e os sintomas apresentados pelos equinos, é indicada a associação entre antibióticos e anti-inflamatórios. Sulfatrox combate a infecção e Maxitec reduz o processo inflamatório das vias respiratórias, além de diminuir a febre e a dor. Com essa associação, o tratamento torna-se mais efetivo e menos demorado”, esclarece o veterinário. (Por Fernanda Souza - AsImp/Syntec)

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