ECONOMIA INTERNACIONAL

Dólar sobe para R$ 5,15 no segundo dia de guerra na Ucrânia

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (25) vendido a R$ 5,156, com alta de R$ 0,051.

Em 26/02/2022 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: © REUTERS/Yuriko Nakao/Direitos reservados

Apesar das turbulências externas, a bolsa subiu por causa da alta global de várias commodities (bens primários com cotação internacional).

No segundo dia de conflitos entre a Rússia e a Ucrânia, o dólar voltou a subir e retornou a níveis do início da semana. A bolsa de valores recuperou-se de quedas recentes e subiu mais de 1%, beneficiada pela valorização de diversas commodities (bens primários com cotação internacional).

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (25) vendido a R$ 5,156, com alta de R$ 0,051 (+0,99%). A cotação chegou a iniciar o dia em queda, mas subiu logo após a abertura do mercado norte-americano. Na máxima do dia, por volta das 15h, a moeda chegou a R$ 5,17.

As altas dos últimos dois dias fizeram dólar fechar a semana com pequena valorização de 0,28%. Apesar da subida, a divisa terminou fevereiro com queda de 2,82%, o quarto mês seguido de baixa. A moeda acumula recuo de 12,42% desde 5 de janeiro, quando chegou a R$ 5,71.

O mercado de ações teve um dia de recuperação. Após duas quedas seguidas, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 113.142 pontos, com alta de 1,39%. O indicador encerrou fevereiro com alta de 0,9%, o terceiro mês consecutivo de avanço. Na semana, o índice subiu 0,2%.

Apesar das turbulências externas, a bolsa subiu por causa da alta global de várias commodities (bens primários com cotação internacional). A valorização do minério de ferro impulsionou ações de mineradoras. A alta no preço do barril de petróleo beneficiou a Petrobras, que tem os papéis mais negociados na bolsa.

Em relação ao câmbio, o real teve o pior desempenho entre as moedas de países emergentes nesta sexta. Parte da alta pode ser explicada pela queda do início da semana, que tornou a divisa muito barata e impulsionou a compra por investidores. (Por Wellton Máximo/Agência Brasil, com informações da Reuters)

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