SAÚDE

Domingos Martins: Saúde orienta sobre a Esporotricose

Secretaria de Saúde orienta sobre a Esporotricose, doença que afeta animais e humanos.

Em 22/02/2023 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Secom/PMDM

Além de todo o trabalho de orientação e acompanhamento dos casos, a Prefeitura de Domingos Martins é uma das únicas da região a ofertar o tratamento e o medicamento adequados para animais e humanos em sua rede de Atenção à Saúde.

A Secretaria de Saúde de Domingos Martins está intensificando os trabalhos de orientação e informação para toda a população martinense a respeito da Esporotricose, doença que atinge animais e humanos. De acordo com a Vigilância em Saúde, o município registra aumento de casos e a situação requer atenção daqueles que possuem animais, especialmente gatos, mais afetados pela doença.

Além de todo o trabalho de orientação e acompanhamento dos casos, a Prefeitura de Domingos Martins é uma das únicas da região a ofertar o tratamento e o medicamento adequados para animais e humanos em sua rede de Atenção à Saúde.

Na última semana, as secretárias municipais de Saúde, Zuleide Cardoso, e de Meio Ambiente, Thairine Klein Gilles, técnicos municipais e a vereadora e voluntária da ONG Amar – Animais de Rua, Lorraine Lampier, estiveram reunidos na sede da Prefeitura para definir ações de orientação.

Causada por um fungo, a Esporotricose é uma micose e deve ser diagnosticada em clínica veterinária. Os gatos são os mais afetados pela doença e os sinais mais observados são as lesões na pele e focinho que costumam evoluir rapidamente.

O ser humano é contaminado pelo fungo geralmente após algum pequeno acidente, como uma pancada ou esbarrão, onde a pele entra em contato com algum meio contaminado pelo fungo. Animais contaminados também transmitem a doença por meio de arranhões, mordidas e contato direto da pele lesionada.

Protocolo e Termo de Responsabilidade

A partir da confirmação da doença por profissional veterinário, o dono do animal deve procurar a Vigilância em Saúde e iniciar o processo para tratamento, com a oferta de acompanhamento da equipe técnica e o fornecimento do medicamento.

De acordo com a legislação vigente nos âmbitos municipal, estadual e federal, o animal é de responsabilidade do tutor, assim, este responsável deverá assinar o Termo de Responsabilidade de Zoonoses, quando se compromete, entre outras condições, a realizar o tratamento até a cura clínica total do animal e a manter o animal isolado, para que não contamine outros animais e humanos. Clique aqui e acesse o documento.

Segundo o médico veterinário da Vigilância em Saúde, Roberto Bello Dias, o tratamento da doença pode ser longo e requer muitos cuidados por parte do tutor, o que acaba resultando no aumento do número de animais abandonados.

“Infelizmente muitas pessoas optam por abandonar o animal, quando deveriam cuidar e recuperar sua saúde, e isso tem nos preocupado muito, animal abandonado na rua transmite a doença, este é um caso de saúde pública”, explica.

Em relação aos animais de rua, a Prefeitura conta com a parceria de cuidadores que se dispõem à adoção durante o período de tratamento e com a ONG AMAR – Animais de Rua, que atua na busca de voluntários cuidadores e entidades parceiras.

Como proceder em caso de suspeita da Esporotricose:

ISOLE o gato de outros animais e evite que ele tenha acesso à rua;

- Use LUVAS para manipular o animal e LAVE bem as mãos com água e sabão;

- Mantenha o ambiente LIMPO! Utiliza água sanitária ou cloro para limpeza;

NÃO ABANDONE seu animal! A Secretaria de Saúde tem o tratamento disponível;

- Procure o médico veterinário;

- Em caso de morte do animal, é essencial que o corpo seja cremado, e não enterrado, isto porque a micose pode se espalhar pelo solo, e consequentemente outros animais.(Secom/PMDM)

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