SAÚDE

Ministério da Saúde amplia atendimento a doenças cardíacas

O Ministro da Saúde diz que a Covid-19 impactou no aumento desse tipo de enfermidade.

Em 07/12/2021 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Serão criados novos leitos coronarianos e uma parceria com as universidades públicas vai permitir que especialistas auxiliem, por telecardiologia, os médicos em atendimento.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou, na manhã desta terça-feira (7), em evento no Hospital no InCor, na capital paulista, portaria que amplia a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio.

De acordo com o ministro, o controle epidemiológico da pandemia de covid-19 fez com que as doenças cardiológicas voltassem à liderança entre as principais causas de morte entre os brasileiros. Segundo ele, o novo coronavírus impactou, ainda, no aumento desse tipo de enfermidade.

Com a assinatura da portaria, a linha de cuidado de atenção para doenças do coração contempla inovações que já existem, como o tratamento pré hospitalar.

“Já existia, mas não funcionava de maneira adequada. Vamos ampliar em três vezes o investimento em trombolitíco [medicamento para dissolver coágulos]”, esclareceu o ministro.

Além disso, a rapidez no atendimento aos pacientes será priorizada.

“Ainda tem pacientes que chegam aos hospitais tardiamente, mesmo que o hospital tenha logística [para atendimento]”, disse.

Serão criados novos leitos coronarianos e uma parceria com as universidades públicas vai permitir que especialistas auxiliem, por telecardiologia, os médicos em atendimento.

Outra correção feita pelo ministério foi realinhamento de preços dos materiais usados. “É um dever do ministro corrigir essas distorções e realocar os recursos de maneira apropriada”, disse Queiroga.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Celso Amodeo, avaliou que a portaria “é um marco dentro do atendimento”, disse ele. “O projeto vem para uniformizar o atendimento básico”, acrescentou. O médico explicou que quanto mais precoce a intervenção médica na doença, menor a chance de óbito.

Para o presidente do conselho diretor do InCor, Roberto Kalil Filho, a pandemia foi uma tragédia com milhares de vítimas, mas o infarto também é alta causa de mortes há décadas.

“Um programa como este salvará milhares de vidas”, disse. (Por Fernanda Cruz/São Paulo)

Leia também:

OMS diz que vacinação obrigatória deve ser último recurso
Linhares reforça estoque de fraldas descartáveis para pacientes
Brasil recebe mais 1,5 milhão de doses da vacina da Pfizer
Brasil supera marca de 90% da população vacinada com D1
Pandemias futuras podem ser mais contagiosas, diz cientista
Não vacinados são 80% dos mortos e internados por covid-19
Prefeitura de Serra abre agenda para vacinar por livre demanda
Guarapari promove mutirão de vacinação contra a Covid-19
Vitória abre novo agendamento para vacinação contra Covid
Vacinas agem contra covid grave, mesmo com nova variante

TAGS:
MINISTÉRIO DA SAÚDE | DOENÇAS CARDÍACAS | COVID-19 | MARCELO QUEIROGA | PACIENTES