POLÍTICA NACIONAL

Ministro Edson Fachin é eleito próximo presidente do TSE

Fachin deve ficar no cargo até agosto, quando encerra sua passagem como ministro do TSE

Em 17/12/2021 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A eleição costuma ser protocolar, sendo a praxe que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que atuam no TSE se revezem na presidência da Corte Eleitoral.

O ministro Edson Fachin foi eleito hoje (17) o próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele assumirá o cargo em 28 de fevereiro. O ministro Alexandre de Moraes será o vice-presidente.

A eleição costuma ser protocolar, sendo a praxe que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que atuam no TSE se revezem na presidência da Corte Eleitoral. Fachin substituirá o ministro Luís Roberto Barroso.

Fachin deve ficar no cargo até agosto, quando se encerra a sua passagem de dois anos como ministro do TSE. O ministro Alexandre de Moraes assumirá, então, o cargo e deverá estar no comando da Justiça Eleitoral durante as eleições gerais de 2022 e permanecerá no cargo até junho de 2024.

A eleição simbólica foi realizada durante a sessão de encerramento do ano judiciário no TSE, e os ministros votaram em uma urna eletrônica instalada no plenário do tribunal. Foram 6 votos a 1. É tradição que o próximo ocupante da presidência vote no vice.

O TSE é composto por sete ministros titulares – três oriundos do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico indicados pelo presidente da República, a partir de lista tríplice encaminhada pelo Supremo.

“Página virada"

“A Justiça Eleitoral particularmente sofreu ataques repetidos, com acusações falsas de fraude e ofensas a seus integrantes, num esforço sub-reptício de trazer descrédito para a democracia. Uma absurda campanha que pregava a volta ao voto impresso com contagem pública manual. De novo, uma aposta no atraso”, afirmou Barroso sem citar episódios específicos.

O presidente do TSE elogiou a rejeição da proposta de impressão do voto pelo Congresso Nacional. “Eu espero que essa seja uma página virada na história eleitoral brasileira, e que não haja novos esforços para descredibilizar o sistema que tem assegurado a integridade da democracia brasileira desde 1996”, disse Barroso. (Por Felipe Pontes/Agência Brasil)

Leia também:

Câmara só vota em fevereiro projeto que legaliza cassinos
Presidente assina MP que viabiliza plano de saúde para a PF
TSE permite que candidato adote nome de coletivos na urna
Bezerra deixa liderança do governo Bolsonaro no Senado
Câmara aprova texto-base do Projeto de Lei das Ferrovias
Câmara aprova PL que anula multa por atraso de guia do FGTS
Bolsonaro eleva tom e volta a mirar em STF e adversários
Governo do Estado recebe cônsul dos Estados Unidos no Brasil
Casagrande anuncia um bônus para o pessoal do magistério
Alegre recebeu diagnóstico do programa de Aceleração de PPP

TAGS:
TSE | STF | MINISTRO | JUSTIÇA ELEITORAL | EDSON FACHIN