ECONOMIA INTERNACIONAL

Ministro ucraniano diz que economia russa foi esmagada

Em entrevista, Ministro disse que vários países pretendem parar suas atividades na Rússia.

Em 02/03/2022 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: © Deutsche Presse-Agentur GmbH

O chanceler ucraniano anunciou que está criando um site especial para dar visibilidade às atrocidades da invasão russa.

"Estamos destruindo a economia da Rússia enquanto ela está destruindo nossas cidades", afirmou hoje (2) o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba.

Em entrevista coletiva, ele disse que vários países pretendem parar suas atividades na Rússia.

"Apple, Google, HP, Tesla, BMW, Mercedes, Porsche, Ford, Chevrolet, Audi, Visa, Mastercard. Todos esses gigantes vão sair do mercado russo. E eu acho que isso vai acontecer nos próximos dias", disse.

Kuleba lembrou ainda que durante a última semana, desde o início da invasão da Ucrânia, a economia da Rússia foi esmagada por sanções de muitos países.

"E nós não vamos parar. Vamos asfixiar a economia da Rússia e vamos pressionar até que paremos a guerra e livremos a Ucrânia".

O chanceler ucraniano anunciou que está criando um site especial para dar visibilidade às atrocidades da invasão russa.

"Será um arquivo que vai registrar o genocídio russo do povo ucraniano", disse.

"Conseguimos aprovar a decisão de desligar os bancos russos do sistema internacional de Swift [do inglês, Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais]. Todos os grandes bancos russos, que trazem estabilidade para a economia russa, serão desligados. Isso vai acontecer nos próximos dias. O dinheiro, as transações que usam esse sistema terão sangue dos nossos soldados, das nossas mulheres e crianças que morreram das armas nas mãos dos russos", disse Kuleba.

Kuleba ainda questionou o fato de a Rússia ter um assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), com poder de veto, e disse acreditar que o país deve perder essa prerrogativa.

Ele disse que vários países estão enviando armas e alimentos para a Ucrânia.

"Dezesseis países estão enviando soldados, já temos mais de mil pessoas e continuamos recebendo pedidos para participar". (Por Marieta Cazarré/Agência Brasil)

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