Polícia dos EUA prende dezenas em ato contra morte de negro

Cerca de 40 pessoas foram presas em Minneapolis, nos Estados Unidos, em uma manifestação pelo assassinato de outro jovem negro pela polícia local.   

O protesto reuniu centenas de pessoas, que se concentraram na frente de uma delegacia de polícia no Brooklyn Center, o subúrbio onde Daunte Wright, de 20 anos de idade, foi morto por um policial.   

Os manifestantes insultaram os agentes através de cercas de arame que foram colocadas ao redor do local e agitaram diversos cartazes. A polícia disparou gás lacrimogêneo várias vezes para tentar dispersar a multidão.   

De acordo com a polícia local, por volta de 40 indivíduos foram detidos e diversos agentes sofreram ferimentos leves. Além disso, as autoridades registraram alguns saques na região onde aconteceu o protesto.   

Tudo aconteceu no domingo (11), quando Wright foi parado em uma blitz por estar usando purificadores de ar no espelho do seu veículo, o que é proibido por lei. Enquanto os documentos eram verificados, os policiais viram que havia um mandado de prisão em nome do jovem e, quando deram voz de prisão, ele entrou no carro para fugir. No automóvel, o norte-americano foi atingido por um tiro e bateu o carro.   

A polícia de Minneapolis comunicou que Wright foi baleado acidentalmente por um oficial, que durante a ação teria confundido sua arma não letal (taser) com o revólver.   

O caso envolvendo Wright aconteceu a cerca de 16 quilômetros da morte de George Floyd, em 25 de maio de 2020, e que foi o estopim para grandes manifestações antirracismo por todo o país.  (ANSA).   

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