EDUCAÇÃO

Programa "Refeitório Legal" transforma a alimentação escolar

Projeto foi lançado na última segunda (29), com um modelo self-service na alimentação escolar.

Em 30/07/2024 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Divulgação/Ascom FNDE/MEC/(Ilustração)

Com o projeto "Refeitório Legal", os alunos das Emef's Eunice Pereira Silveira, e Paulo Reglus Neves Freire, em Vitória, podem se servir sozinhos, escolhendo o que desejam comer e a quantidade, tornando as refeições um momento de aprendizado e respeito à individualidade.


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Protagonismo, autonomia e dignidade na alimentação escolar são os pilares do projeto "Refeitório Legal", que começou nesta segunda-feira (29) nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emef) Eunice Pereira Silveira, no bairro Tabuazeiro, e na Emef TI Paulo Reglus Neves Freire, em Inhanguetá. Agora, os estudantes podem se servir sozinhos, escolhendo o que desejam comer e a quantidade, tornando as refeições um momento de aprendizado e respeito à individualidade, em sintonia com os valores das escolas de tempo integral.

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A estudante Maria Luiza, do 9º ano da Emef Eunice Pereira Silveira disse que o projeto amplia o espaço de aprendizagem, envolvendo também o refeitório.

"A experiência foi incrível. Este projeto amplia nosso espaço de aprendizagem, envolvendo também o refeitório. Ele potencializa o protagonismo e a autonomia, permitindo-nos escolher o que queremos comer e em qual quantidade. Isso também reduz o desperdício, tornando-o benéfico de todas as formas."

O "Refeitório Legal" implementa um modelo self-service na alimentação escolar, permitindo que os estudantes escolham os alimentos do cardápio com maior autonomia. Esta abordagem está alinhada com um dos princípios das escolas em tempo integral: promover o protagonismo e a independência dos estudantes. Além disso, o modelo contribui para a redução do desperdício de alimentos.

Outro aspecto relevante do projeto é que a ideia foi formulada pelos próprios estudantes durante as reuniões de representantes de turma. A Secretaria Municipal de Educação (Seme), em parceria com a Coordenação de Nutrição e Alimentação Escolar (Cane), colaborou com as equipes gestoras das unidades de ensino piloto para desenvolver os detalhes do projeto.

Estevão Lopes, do 7º ano da Emef TI Paulo Freire, avaliou positivamente o primeiro dia do projeto.

"O que mais me impressionou foi a ausência de desperdício de comida. Isso nos deixou satisfeitos, pois era um dos principais objetivos ao começar a conversar sobre o Refeitório Legal, e deu super certo."

Sofia, do 4º ano, destacou que a maior vantagem da novidade foi a redução do desperdício de comida, além da possibilidade de escolher quais alimentos consumir e a quantidade. Isabele, da mesma turma, comentou que a comida parecia até mais saborosa.

"É muito bom poder escolher o que vamos colocar no prato e, além disso, houve menos desperdício."

Refeitório Legal

Inicialmente, os estudantes participaram de reuniões com a equipe da Cane, onde dialogaram sobre temas relacionados à educação alimentar, como a prática da alimentação consciente e a atenção plena. Eles também foram orientados sobre boas práticas a serem seguidas no ambiente do refeitório. Além disso, os alunos participaram de atividades práticas que abordaram a higienização das mãos e a conscientização sobre microrganismos.

À frente da direção da Emef Paulo Reglus Neves Freire, a diretora Livia Araújo destacou a importância da iniciativa de promover o protagonismo dos estudantes e incentivar hábitos alimentares saudáveis.

"Vejo essa iniciativa como uma oportunidade emocionante para promover o protagonismo dos estudantes e incentivar hábitos alimentares saudáveis. Acredito que essa abordagem não apenas fortalece a autonomia dos estudantes, mas também contribui para um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor."

Por sua vez, a diretora Eliane Amorim destacou os benefícios para os estudantes acrescentou que é na escola que o estudante terá acesso pleno à cidadania e uma formação que contemple a integralidade dos sujeitos.

"Temos nas escolas em Tempo Integral o protagonismo como premissa, e acreditamos que é na escola que o estudante terá acesso pleno à cidadania e uma formação que contemple a integralidade dos sujeitos. Implementar um sistema self-service no refeitório promove autonomia aos estudantes, tomadas de decisões, possibilidades de escolhas, hábitos alimentares saudáveis e bem-estar aos alunos."

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