SAÚDE

Saúde amplia tratamento para pacientes com artrite reumatoide

O documento orienta os tratamentos medicamentosos e não medicamentosos.

Em 23/09/2020 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto:Reprodução/Ipaseal

Pasta atualizou as diretrizes para diagnóstico e tratamento da doença, que inclui medicamento recentemente incorporado.

Pacientes com artrite reumatoide contam com mais uma opção de tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde atualizou o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da doença após a incorporação do medicamento baricitinibe, em março deste ano. As diretrizes são para os gestores do SUS e secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o Brasil para garantir o melhor cuidado de saúde diante do contexto brasileiro e dos recursos disponíveis no SUS.

O documento orienta a administração dos demais tratamentos medicamentosos e não medicamentosos disponíveis, além de critérios para diagnóstico e classificação da doença. A proposta de texto teve recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

Importância do diagnóstico

O PCDT destaca ainda a importância do diagnóstico e tratamento precoces para evitar o agravamento da doença. Com a atualização do documento, o medicamento baricitinibe é incluído na segunda etapa do tratamento em pacientes com artrite reumatoide ativa, moderada a grave, com resposta insuficiente ou intolerância a um ou mais medicamentos, já disponibilizados no sistema público.

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória autoimune que afeta articulações e órgão internos. Ainda sem cura e de causa desconhecida, afeta as articulações de forma irreversível, podendo gerar deformidades que comprometem a capacidade de realizar movimentos. Além das manifestações articulares, a doença pode reduzir a expectativa de vida do paciente. É mais frequente em mulheres, na faixa etária de 30 a 50 anos. O diagnóstico precoce e o tratamento oportuno, nas fases iniciais, reduzem a destruição articular e melhoram o prognóstico desses pacientes. (Com informações do Ministério da Saúde)