Dentre as ações realizadas pelas equipes nas ILPIs de  Vitória está a aplicação do Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional-20 (IVCF-20) em todas as pessoas idosas que vivem nessas instituições.

A pandemia pelo coronavírus mudou a vida de todos, especialmente dos idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILPI). Como nesses locais os cuidados precisaram ser redobrados, a Prefeitura de Vitória, por meio das equipes de saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) passaram a acompanhar e auxiliar mais de perto as instituições.

Dentre as ações realizadas pelas equipes nas ILPIs instaladas em Vitória está a aplicação do Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional-20 (IVCF-20) em todas as pessoas idosas que vivem nessas instituições. Com o uso dessa metodologia, as equipes poderão identificar as prioridades de atendimento a partir da capacidade funcional dos pacientes.

Uma das ILPIs acompanhadas pela Semus é o Lar Monsenhor Alonso. Para a referência na área da saúde da instituição, Evânia (Vânia) Cardoso Pereira Bayer, a parceria com a unidade de saúde ajuda muito na rotina das pessoas idosas e dos trabalhadores da ILPI.

“Nossa instituição fica próxima à unidade de saúde do Centro. Isso permite um apoio muito rápido além de desenvolvermos um vínculo importante com os profissionais de saúde da unidade. Especialmente para os idosos com algum transtorno mental ou sem familiares, esse vínculo faz muita diferença na qualidade de vida deles”, declara Vânia.

Vitória conta com nove ILPIs onde residem 212 idosos.

Saúde dos idosas

Em Vitória, todas as pessoas idosas, inclusive as que moram em ILPIs, podem utilizar os serviços ofertados nas 29 unidades básicas de saúde da capital, que atuam na prevenção de doenças, na promoção, na recuperação e na reabilitação da saúde dos munícipes, buscando assim a promoção do envelhecimento ativo, com autonomia e independência dos idosos.

A capital também estimula as atividades físicas para prevenir adoecimentos entre as pessoas idosas com Serviço de Orientação ao Exercício (SOE) onde profissionais de Educação Física orientam sobre práticas corporais, atividades físicas entre outras ações de educação e cuidado em saúde.

As pessoas idosas também utilizam algumas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) que foram mantidas no atual cenário da pandemia, tais como Fitoterapia, Acupuntura, Homeopatia, Do-In, Auriculoterapia, Arteterapia, Musicoterapia e outras atividades de promoção e educação em saúde por meio dos Jardins Terapêuticos e Hortas Urbanas e Comunitárias.

Outra forma de garantir um envelhecimento ativo entre a população é por meio do acesso às vacinas, que juntas são capazes de proteger a pessoa desde a infância até a velhice de quase 20 tipos de doenças diferentes.

Porém, caso uma pessoa idosa desenvolva uma doença incapacitante e não transmissível, comum no envelhecimento, como por exemplo a doença de Alzheimer, a capital oferece serviço especializado no Centro de Referência de Atendimento ao Idoso (CRAI).

Nesse serviço, é feita uma avaliação geriátrica e gerontológica e a pessoa idosa é acompanhada por uma equipe multiprofissional, que atua de forma interdisciplinar com intervenções planejadas elaborando um Plano de Cuidados para cada idoso, considerando as áreas de reabilitação (fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional) e nutrição, de acordo com as necessidades apresentadas pela pessoa idosa.

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