SAÚDE

Serra comemora sucesso das pequenas cirurgias ortopédicas

Realização de pequenas cirurgias ortopédicas já está transformando a vida dos munícipes.

Em 01/11/2021 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Deborah Hemerly/Secom-PMS

Prova disso é a redução de uma fila de espera de 125 mil pacientes por exames, consultas e cirurgias, em janeiro de 2021, para 65 mil.

Com apenas um mês, a realização de pequenas cirurgias ortopédicas, oferecidas pela Prefeitura da Serra, já está transformando a vida dos munícipes. O serviço acontece desde 1º de outubro, no Ambulatório Municipal de Especialidades (Ames), em Jardim Limoeiro, todas as sextas-feiras, das 7 às 13 horas, sob o comando do ortopedista Pedro Henrique Diniz Margon.

As pequenas cirurgias ortopédicas estão dentro de uma ação macro, da Secretaria de Saúde da Serra, que tem trabalhado intensamente para reduzir e até mesmo zerar as filas de espera por exames e cirurgias eletivas. Prova disso é a redução de uma fila de espera de 125 mil pacientes por exames, consultas e cirurgias, em janeiro de 2021, para 65 mil.

Dr. Pedro, como é conhecido, conversou com a equipe da Secretaria de Saúde da Prefeitura da Serra, e explicou um pouquinho sobre esse projeto, que começou com ele.

“Não se trata de um caso de vida ou morte, mas de algo que está incapacitando o paciente de fazer as atividades dele. A síndrome do túnel do carpo, por exemplo, é uma compressão do nervo mediano. Com isso, a pessoa começa a perder força na mão. A ter choque. É uma lesão que leva a atrofiar a parte muscular toda da mão. Para a vida de uma doméstica, por exemplo, ela não consegue trabalhar”, afirmou.

O caso descrito pelo especialista é o mesmo da doméstica Jane Maciel do Vale, 49 anos. Ela contou que há mais de 20 anos vem tentando lidar com as fortes dores nas mãos. “Os remédios que me deram durante toda essa época, hoje, para mim, são como água”, salientou.

Na última sexta (22), ela deu seu primeiro passo em direção à cura, ao operar a mão esquerda. Aliviada, Jane contou como está.

“Já sinto melhora. Minha mão formigava. Não podia pegar vidro, peso. Fui perdendo a força da mão. Por causa disso, não conseguia mais trabalhar. Tenho dificuldade até para limpar a casa. Agora, vou aguardar as orientações do médico para operar a outra mão. Não vejo a hora de voltar a trabalhar!”, ressaltou, a doméstica, que é moradora de Vila Nova de Colares.

O especialista lembrou de um dos primeiros pacientes dele, no Ames.

“Eu tirei um parafuso de um rapaz que estava havia dois anos aguardando pela cirurgia. O parafuso estava solto na perna dele. É o tipo de cirurgia eletiva que demora muito tempo para sair”, disse o especialista, destacando os procedimentos realizados durante essas quatro semanas.

“Em média, a cada sexta-feira, eu faço de três a quatro cirurgias e cinco infiltrações. Entre os casos mais comuns estão a síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, cisto sinovial, osteoartrite de joelho, tenossinovite de ombro, fascite plantar, infiltrações intra-articular. Meus pacientes das pequenas cirurgias são adultos. Dependendo do caso, eles recebem anestesia local e estão liberados logo depois. Nas terças-feiras, atendo no consultório ambulatorial, onde recebo os pacientes e solicito alguns exames. Dependendo do caso, na sexta seguinte ele já está operando”, ressaltou.

Também fomos atrás do paciente que retirou o parafuso, para saber como ele está. É o aposentado Carlos Edenésio de Oliveira, 55, morador de Carapina. Ele contou que há mais de dois anos havia feito uma cirurgia no joelho. No entanto, seis meses após o procedimento, o parafuso, com sete centímetros, se deslocou.

“Isso me incomodava demais. Para dormir, quando encostava um joelho no outro, ao virar de lado. Batia no pé da mesa. Passei a viver tomando cuidado. Fui à Unidade de Saúde de Carapina, me consultei com um médico, que me encaminhou para a pequena cirurgia. Tenho meu parafuso guardado, para mostrar para minha família”, explicou.

A Saúde da Serra informa que, para ter acesso ao serviço, o munícipe deve procurar a Unidade de Saúde mais próxima da casa dele, onde será marcada uma consulta com o ortopedista, via regulação de vagas. A consulta acontece às terças-feiras, de onde já sai com os pedidos dos exames e, não havendo nenhuma contraindicação, o procedimento já é marcado para a próxima sexta, conforme explicou, Dr. Pedro. (Secom/PMS)

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