NEGÓCIOS

Usiminas vai religar alto-forno 2 de Ipatinga em junho de 2021

Empresa aprovou nesta quinta-feira (17) a retomada das operações do alto-forno, em Ipatinga.

Em 17/12/2020 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: REUTERS/Alexandre Mota

Em fato relevante, a Usiminas afirmou que o religamento do equipamento vai exigir investimento de 67 milhões de reais.

A Usiminas aprovou nesta quinta-feira (17) a retomada das operações do alto-forno 2 da usina de Ipatinga (MG) que foi paralisado em abril logo após os impactos das medidas de isolamento social sobre a demanda de aço do país.

Em fato relevante, a Usiminas afirmou que o religamento do equipamento vai exigir investimento de 67 milhões de reais.

“O retorno do alto-forno está em linha com o compromisso da Usiminas com a geração de resultados sustentáveis, bem como com os esforços perenes da companhia para atendimento da demanda de seus clientes locais”, afirmou a companhia.

A decisão ocorreu cerca de dois meses depois que o vice-presidente financeiro da Usiminas, Alberto Ono, afirmou em teleconferência com analistas que incertezas sobre a demanda futura de aço impediam a empresa de estimar quando o retorno da operação do alto-forno 2 poderia ocorrer.

A indústria siderúrgica e de outros materiais usados em setores como de construção, máquinas equipamentos e de veículos tem sido criticada nos últimos meses por problemas de escassez de insumos e reajustes sequenciais de preços. O setor tem rebatido as acusações afirmando que tem ampliado produção desde meados do ano e que o descasamento entre oferta e demanda gerado pela pandemia deve ser resolvido entre o final deste ano e início de 2021.

Também nesta quinta-feira, a Usiminas anunciou que decidiu vender o edifício que abriga a sede da empresa em Belo Horizonte por 130 milhões de reais. A venda será feita para a Fundação São Francisco Xavier, criada pela própria Usiminas em 1969.

“A companhia informará, oportunamente, detalhes adicionais a respeito de sua nova sede”, afirmou empresa, que também tem escritórios em São Paulo e Porto Alegre. (Reuters)