POLÍTICA NACIONAL

Comitiva em defesa dos royalties do petróleo vai ao STF

É uma verdadeira romaria enfrentada por parlamentares, prefeitos e governadores.

Em 08/11/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Carlos Moura - Secom/STF

A verdadeira romaria enfrentada por parlamentares, prefeitos e governadores em defesa dos royalties do petróleo surtiu resultado: ontem o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tofolli e a ministra relatora das ações que pediam revisão na lei da partilha do dinheiro do petróleo adiaram o julgamento das ações, que seria no dia 20, para 22 de abril do ano que vem. 

A decisão foi bem recebida pelo deputado federal Wladimir Garotinho (PSD-RJ), que preside a Frente Parlamentar em Defesa dos Municípios Produtores de Petróleo.

“O adiamento é uma gigantesca vitória para o Rio de Janeiro. Estou com o coração aliviado com essa notícia. Agora vamos agir na Casa Legislativa para um acordo nacional. A prudência venceu!”, comemorou o deputado.

Agora é o momento de elaborar um projeto em defesa do Rio, segundo avaliação do deputado estadual Dr. Serginho (PSL-RJ). “O adiamento nos dá um maior fôlego para trabalharmos a vitória do Estado do Rio de Janeiro e do Pacto Federativo”, diz o deputado, que é presidente da Comissão Especial em Defesa dos Royalties do Petróleo da Alerj. 

“A Casa Legislativa poderá construir um projeto que evite este mal ao Estado do Rio de Janeiro”, acrescenta Rafael Diniz, da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro).

Uma verdadeira comitiva em defesa do Rio esteve no Supremo para sensibilizar os ministros da necessidade de adiar o julgamento. Além de Wladimir Garotinho e sua irmã Clarissa, também deputada federal, estiveram no STF, Rafael Diniz, presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) e prefeito de Campos, André Ceciliano, presidente da Alerj; Zeidan, deputada estadual; Renato Vianna, prefeito de Arraial do Cabo; e a deputada federal Benedita da Silva.

Segundo o Garotinho, durante reunião o presidente do Supremo concordou com o adiamento por avaliar que a saída seja pela Casa Legislativa.”O ministro Dias Toffoli se mostrou sensível ao nosso apelo pelo adiamento e nos informou que existem vários pedidos protocolados, um deles assinado por vários governadores”. O Dia