Tempo de propaganda eleitoral de Crivella e Freixo está mantido no Rio.

O tempo da propaganda eleitoral no rádio e na TV dos candidatos Marcelo Freixo (PSOL) e Marcelo Crivella (PRB) durante a campanha pelo segundo turno está mantido em 20 minutos diários para cada um. Desses, 10 minutos são veiculados às 13h e outros 10 minutos às 20h30 para cada candidato na televisão, além de 10 minutos para cada candidato às 7h e às 12h na rádio. De acordo com o juiz Marcello Rubioli, do TRE-RJ, nenhuma das duas chapas formalizou pedido para que o tempo fosse reduzido, ao contrário do que foi divulgado pelas duas chapas.

A manutenção do tempo foi informada durante reunião, no fim da manhã desta quinta-feira (6), no plenário do TRE para apresentação do plano de mídia. O encontro contou com a participação de representantes das duas candidaturas, além de representantes das emissoras de rádio e televisão.

"Houve a intenção da coligação do candidato Marcelo Crivella de se iniciar a propaganda eleitoral na terça-feira e houve uma solicitação da candidatura do candidato Marcelo de que se iniciasse tão logo fosse possível pelas regras do sistema. Por racionalidade e pertinência do que se vem sendo discutido foi homologado o início na segunda-feira", destacou o juiz Marcello Rubioli.

O magistrado disse defender o maior tempo possível permitido pela legislação para a campanha eleitoral. "Eu tenho me posicionado sempre em prol do eleitor, da maior garantia de informação a ele", disse.

Além dos 20 minutos de propaganda eleitoral gratuita para cada candidato, há 60 minutos de inserções alternadas para os dois, ou seja, 30 minutos para cada ao longo da programação.

A veiculação da propaganda eleitoral terá início na próxima segunda-feira. Quem abre o programa é a chapa do candidato Marcelo Crivella. Segundo o juiz Marcello Rubioli, o critério para esta ordem, definido pelo TSE, considera a chapa mais votada no primeiro turno.

Na terça-feira (4), representantes os próprios candidatos manifestaram o desejo de reduzir o tempo da propaganda eleitoral. Ambos alegaram os altos custos para produção dos programas, além de considerarem que dez minutos para cada é um período muito longo de propaganda, o que poderia dispersar a atenção do eleitor.    

Fonte: g1-RJ