ESPORTE INTERNACIONAL

CPB quer acesso às imagens que tiraram ouro de brasileiro

CPB ainda tenta reverter a decisão que tirou a medalha de ouro de Thiago Paulino em Tóquio.

Em 08/09/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Takuma Matsushita / CPB

Caso não tenha a solicitação atendida, o CPB promete ir na próxima semana ao Comitê Olímpico Internacional (COI), que é o responsável pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) ainda tenta reverter a decisão que tirou a medalha de ouro de Thiago Paulino no arremesso de peso da classe F57 (cadeira de rodas) na Paralimpíada de Tóquio. A entidade pediu que o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) torne pública as imagens que foram usadas para invalidar os arremessos do brasileiro.

Caso não tenha a solicitação atendida, o CPB promete ir na próxima semana ao Comitê Olímpico Internacional (COI), que é o responsável pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A intenção é ter acesso à decisão que tirou o ouro do Brasil.

Thiago Paulino é o atual recordista mundial e bicampeão mundial do arremesso de peso da classe T57. Após uma apelação da China, o atleta teve dois arremessos invalidados e, com isso, passou a ser medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio.

O ouro ficou para o chinês Guoshan Wu, que havia terminado em segundo lugar. O outro brasileiro da prova, Marco Aurélio Borges, que tinha terminado em terceiro, garantiu a prata.

Paulino ficou apenas com o primeiro arremesso válido, de 14,77m. Dos outros cinco, dois foram invalidados na hora da prova, dois foram invalidados horas depois e o atleta havia escolhido não fazer a última tentativa, pois já era campeão olímpico.

Os brasileiros souberam da contestação somente 10 horas depois do término da prova.

"Os chineses contestaram, alegando que eu estava levantando do banco, fazendo um arremesso ilegal. O delegado da prova e os árbitros analisaram os vídeos e viram que eu estava fazendo o arremesso corretamente. Mesmo assim, após a prova, eles protestaram de novo e mais uma vez os árbitros mantiveram a decisão. Aí eles foram para o júri de apelação, que é quem decide, quem bate o martelo. O júri simplesmente decidiu tirar a minha medalha de ouro", explicou Paulino. (Estadão Conteúdo)

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