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Rio confirma desfiles de Carnaval no Sambódromo em 2022

O Rio vive atualmente o melhor momento de combate à covid desde o início da pandemia.

Em 16/12/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Dikran Junior

A cidade se prepara para realizar em cerca de 15 dias uma festa de Réveillon que terá queima de fogos em 10 pontos diferentes, mas sem shows e apresentações artísticas para evitar aglomerações.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o governador do Estado, Cláudio Castro, disseram nesta quarta-feira que os desfiles de escolas de samba na Marquês de Sapucaí estão confirmados no Carnaval de 2002 se a pandemia de covid-19 não piorar, mas disseram que os blocos de rua ainda terão a situação avaliada.

Segundo eles, é possível fazer desfiles na Sapucaí com regras e respeito aos protocolos sanitários, a exemplo do que tem ocorrido em estádios de futebol.

"Não dá pra tratar o Carnaval como uma festa uniforme. São vários tipos de celebração. A Sapucaí vai estar como já está o Maracanã. Um é estádio de futebol e o outro o estádio do samba. Se tem todas as condições na Sapucaí de fazer os controles que se faz no Maracanã, como passaporte da vacina, testagem", disse Paes após participar de evento do grupo Lide-RJ.

"A não ser que algo muito grave aconteça eu diria que o Carnaval da Sapucaí está garantido", acrescentou.

O Rio vive atualmente o melhor momento de combate à covid desde o início da pandemia, com poucos casos e óbitos e baixa taxa de internação na rede hospitalar.

A cidade se prepara para realizar em cerca de 15 dias uma festa de Réveillon que terá queima de fogos em 10 pontos diferentes, mas sem shows e apresentações artísticas para evitar aglomerações.

"Dá para controlar muito bem a Sapucaí, até porque tem Maracanã aberto, praias abertas. Acreditamos muito na viabilidade do Sambódromo", disse o governador Castro no mesmo evento.

O prefeito e o governador disseram, no entanto, que o Carnaval de rua ainda precisa ser debatido, uma vez que não há como realizar controles de acesso aos blocos.

"É consenso que, em estando numa situação de normalidade, o Sambódromo é totalmente viável, mas o Carnaval de rua tem que conversar e ver como vai estar as bandeiras e a curva da pandemia na época. É uma dificuldade maior", disse Castro, acrescentando que a palavra final será dada em janeiro.

Este ano não houve Carnaval de rua ou na Sapucaí por conta da pandemia de Covid-19. (Reuters)

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