SAÚDE

Não vacinados idosos têm 85 vezes de chance de ir para UTI

Comparação é entre quem tomou as 3 doses da vacina contra quem não tomou nenhuma.

Em 27/12/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: ANSA/Ansa - Brasil

Quando a pessoa recebe a dose de reforço, "a eficácia em prevenir a doença e casos de doença severa sobe para, respectivamente, 71% e 94%".

O Instituto Superior de Saúde da Itália (ISS) publicou um novo estudo neste domingo, 26, sobre os benefícios da vacinação contra a covid-19 e apontou que, para quem tem mais de 80 anos, o risco de ser internado em uma unidade de terapia intensiva aumenta 85 vezes se não for imunizado.

Já para a faixa etária entre 60 e 79 anos, o risco para não vacinados é 12,8 vezes maior e para os que têm entre 40 e 49 anos é de 6,1 vezes maior. A comparação sempre é entre quem tomou as três doses de imunizantes contra quem não tomou nenhuma.

Outro dado apontado pelo relatório do ISS é sobre a eficácia da vacinação após cinco meses das duas primeiras doses.

"A eficácia da vacina em prevenir a doença, seja na forma sintomática ou assintomática, cai de 71,5% para 30,1%. Mas, permanece elevada a eficácia vacinal na prevenção de casos graves da doença: nos vacinados com ciclo completo com menos de cinco meses é de 92,7%, enquanto cai para 82,2% nos vacinados que completaram o ciclo vacinal há mais de 150 dias", diz o documento.

Quando a pessoa recebe a dose de reforço, "a eficácia em prevenir a doença e casos de doença severa sobe para, respectivamente, 71% e 94%".

Os dados têm como base as fórmulas aplicadas no país: Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca/Oxford e Janssen.

Até o início da madrugada deste domingo, a Itália aplicou mais de 108,2 milhões de doses na população, sendo que 88,7% dos que têm acima dos 12 anos já receberam as duas aplicações (47,9 milhões de pessoas).

Outros 17 milhões já tomaram a administração de reforço. Entre as crianças de 5 a 11 anos, que recebem uma fórmula reduzida da Pfizer desde o dia 16 de dezembro, já são 158,8 mil vacinados.

Sobre o público infantil e adolescente, o ISS também divulgou um estudo sobre as contaminações de pessoas em idade escolar e revelou que 48% dos casos ocorre na faixa entre 6 e 11 anos.

Outros 36% ocorrem na faixa entre 12 e 19 anos, 11% estão na faixa entre 3 e 5 anos e 5% abaixo de 3 anos. Ainda conforme o Instituto, os casos de pessoas até 19 anos somam 26% dos contágios totais do país no momento. (Ansa)

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