SAÚDE

Academias não motivam mudança de estilo de vida em sedentários

Pesquisa mostra que 74% dos brasileiros que não praticam exercícios.

Em 03/01/2019 Referência JCC - Globo Esporte - EU ATLETA

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Uma pesquisa inédita realizada com mais de dois mil brasileiros identificou hábitos e preferências dos sedentários e como a tecnologia impacta na realidade deles. O primeiro Mapa Nacional do Impacto da Tecnologia no Esporte e Sedentarismo mostrou que para a maioria da população sedentária, a falta de motivação com as atividades físicas tradicionais, falta de tempo na rotina e o alto custo das academias são os principais fatores que desmotivam o brasileiro a se exercitar com a frequência recomendada.

No Brasil 47% da população não pratica atividade física suficiente para se manter saudável, de acordo com estudo da Organização Mundial da Saúde. A pesquisa ouviu 2046 brasileiros, das 5 regiões do país, que executam alguma atividade física de 0 até 2 vezes por semana, para entender o que afasta a população de um estilo de vida mais saudável. O resultado mostrou que 74% dos brasileiros que não praticam exercícios frequentemente acreditam que poder se exercitar em qualquer hora ou lugar seria muito mais estimulante do que as fórmulas padrões do mercado, baseadas em aulas e locais específicos.

Além disso, 79% dos pesquisados têm interesse em buscar treinos personalizados, que atendam diretamente suas principais necessidades e 73% deles acreditam que se exercitar junto a um treinador melhoraria muito os resultados. No entanto, 61% não estão dispostas a pagar por esse aconselhamento profissional com os valores praticados atualmente. Mobilidade, acompanhamento personalizado e preço acessível são alguns dos fatores que atraem as pessoas para o uso de aplicativos de exercício, por exemplo.

Ainda segundo o estudo, a falta de motivação própria foi elencada como principal justificativa para 53% das pessoas não se exercitarem com a frequência adequada. Diante disso, a tecnologia surge como solução para inovar na prática de atividades físicas: 40% dos entrevistados prefeririam seguir os exercícios propostos por um aplicativo do que frequentar uma academia, e apenas 18% dos ouvidos acreditam que os aplicativos não seriam tão efetivos quanto os exercícios realizados em academias tradicionais. Já 46% dos entrevistados disseram que a falta de tempo os impedem de se exercitar regularmente. A terceira causa mais apontada pelos entrevistados foi o alto custo das academias.

 

O que motiva os sedentários a mudar de vida?

Metade dos ouvidos pela pesquisa disse que ter liberdade de inserir os treinos em qualquer momento da rotina os motivaria a se exercitarem com mais frequência e, 45% deles, apontaram academias com preços mais baixos como um fator decisivo para praticarem exercícios físicos. A mobilidade de treinar em qualquer local e o acesso treinos personalizados foram, respectivamente, as motivações citadas por 36% e 35% dos entrevistados.

Outro desejo de 73% dos entrevistados na pesquisa, porém, é de que os aplicativos de exercícios também ajudassem a controlar a alimentação. Nesse sentido, no mercado brasileiro, só existe um que faz esse trabalho integrado com a nova rotina esportiva, o Freeletics Nutrition, que atua como um nutricionista digital integrado com as plataformas de treino, que constrói toda a rotina de alimentação saudável dos atletas.