ECONOMIA NACIONAL

Agricultura Familiar é tema de Congresso em SP.

Ministro Miguel Rossetto manifesta apoio à bandeira de lutas dos agricultores familiares.

Em 16/10/2015 Referência JCC

O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, valorizou nesta semana o papel da agricultura familiar. “Caminhamos na construção de um País mais justo, de um País mais soberano e mais igual. Queremos a grande riqueza, a terra e o conhecimento, distribuídos entre todos. Queremos o meio ambiente respeitado e por isso, acerta o Movimento de Pequenos Agricultores quando aponta para a agroecologia, a associação, a produção solidária e a soberania alimentar como direito”, disse Rosseto no 1º Congresso Nacional do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), na última quarta-feira (14).

O ministro falou para um público de aproximadamente quatro mil agricultoras e agricultores, em São Bernardo do Campo (SP).  “É por aí que nós temos que caminhar. Para uma produção solidária que reparte o resultado do seu trabalho, que defende alimento de qualidade, para o povo brasileiro. Por isso estamos aqui para reafirmar nosso compromisso de seguir caminhando abraçados”, destacou.

Miguel Rossetto enfatizou o protagonismo dos movimentos sociais nos avanços conquistados pelo País nos últimos anos, observando que o propósito é o de avançar ainda mais. “Quando alguns no País teimam em não aceitar a democracia e a vontade popular, quando as elites, que jamais aceitaram conviver com a alegria do nosso povo, teimam em armar golpes, a nossa resposta é uma só, mais direitos sociais, mais conquistas para o povo brasileiro”, disse.

Segundo Valter Israel da Silva, da coordenação nacional do MPA, o segmento representa cinco milhões de famílias, que vivem no campo ou em vilas rurais e são responsáveis por 70% da produção de alimentos. “Quase 40% do Produto Interno Bruto gerado pela agricultura tem origem na agricultura campesina, que ocupa apenas 24% das terras, mas tem grande relevância do ponto de vista econômico, social e ambiental”, ressaltou.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego