ECONOMIA NACIONAL

Agricultura lança programa de estímulo à ovinocultura

Objetivo do plano é elevar a produção de ovinos e caprinos, a fim de abastecer o mercado interno.

Em 04/08/2015 Referência JCC

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, lançou, nesta segunda-feira (3), em Aliança, no Tocantins, um programa de estímulo à produção de ovinos e caprinos. Segundo a ministra, o objetivo do plano é elevar a produção de carne desses animais, a fim de abastecer o mercado interno brasileiro. 

“Vamos fazer desta região um polo de produção e implantar um modelo de integração da cadeia produtiva de ovinos e caprinos, o primeiro modelo de integração desta área”, reforçou a ministra.

Entre as medidas do plano, está a construção de um frigorífico de pequenos animais e de uma fábrica de ração no município de Aliança. O programa prevê ainda parceria com o Sebrae e com a Federação da Agricultura do Tocantins para oferecer assistência técnica continuada por dois anos. Serão 200 horas de curso, sendo 160 horas de aulas práticas e 40 de gestão. 

O Programa também prevê um plano de negócios para venda de carnes de ovinos e caprinos entre Goiânia, Brasília e Belo Horizonte.

Atualmente, o País importa 10% do que consome, principalmente da Argentina e da Nova Zelândia. O mercado de carne de ovelha movimenta R$ 1,9 bilhão ao ano.

Complexo agroindustrial

A ministra Kátia Abreu também participou do lançamento da pedra fundamental do Complexo Agroindustrial de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Cadeia Produtiva de Ovinocultura do Matopiba (região formada por parte do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). A fábrica e o frigorífico fazem parte do programa de estímulo à ovinocultura.

A planta frigorífica vai absorver a produção de ovinos e caprinos local. O montante previsto para as obras é de R$ 1,3 milhão. A verba também vai garantir a construção de uma fábrica de ração. 

“O poder público vai garantir a construção e deixamos para a iniciativa privada a gestão desse frigorífico”, disse a ministra. Em dois anos, acrescentou Kátia Abreu, o frigorífico poderá começar a funcionar.
 

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Agricultura.