SAÚDE

Após angústia, pai doa rim para a filha com doença autoimune

O procedimento conhecido como transplante renal intervivos aconteceu no Hospital EVV.

Em 09/08/2024 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Divulgação/HEVV

O pai, senhor Jobe Fernandes, não segurou as lágrimas ao falar da doação do rim para a filha Amanda Carvalho, de 27 anos, em procedimento realizado no HEVV, pela equipe do urologista, Dr. Henrique Menezes, e da nefrologista, Dra. Ramiele de Souza.

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Um encontro emocionado entre pai e filha após a cirurgia de transplante renal aconteceu no Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV). Seu Jobe Fernandes, que trabalha com transporte escolar, não segurou as lágrimas ao falar da doação de um rim para a sua filha Amanda Carvalho, de 27 anos.

“Nossa família passou por muitos momentos de angústia, principalmente, quando Amanda teve que começar a fazer a diálise peritoneal. Ser compatível com a minha filha foi uma grande alegria e uma sensação de alívio ao mesmo tempo. É um sonho ver a minha filha bem.”

Amanda descobriu que tinha nefropatia por IgA também conhecida como Doença de Berger.

Segundo a nefrologista, Dra. Ramiele de Souza, essa é uma doença renal de origem imunológica que pode acarretar insuficiência renal e levar o paciente para hemodiálise.

“Um dos sintomas dessa doença, é quando o paciente apresenta quadros persistentes de sangue na urina (hematúria), que ocorrem frequentemente após uma infecção das vias respiratórias como faringites.”

E foi exatamente o que aconteceu com a jovem Amanda. Ela conta que quando tinha 10 anos teve o sintoma que, após uma gripe, começou a ter sangue na urina.

“Após uma gripe comecei a ter sangue na urina. Aos 13 anos descobri a doença. Fui tratando até chegar ao ponto de que tive que começar a fazer a diálise peritoneal. Mas o meu pai me deu a vida pela segunda vez!”

O procedimento, que dura cerca de cinco horas, foi realizado pela equipe de urologia do HEVV, liderada pelo Dr. Henrique Menezes e nefrologista, Dra. Ramiele de Souza.

“Esse procedimento dura cerca de cinco horas. As cirurgias do doador e receptor são feitas simultaneamente. Uma equipe retira o rim do doador e na outra sala a equipe prepara o receptor. Unimos a artéria e veia do rim do doador na artéria e veia do receptor, além de fazermos a ligação do ureter do rim na bexiga do receptor.”

O Hospital é habilitado para realizar transplante desde o ano de 1980 pelo Sistema único de Saúde (SUS). A instituição é um hospital referência em transplante de rim com doador vivo e falecido. O hospital conta com equipe preparada e especializada para realizar o procedimento cirúrgico, além de ter uma estrutura hospitalar de qualidade para atender os pacientes.

“A equipe do HEVV é maravilhosa. Tivemos um tratamento individualizado. Serei eternamente grato ao que fizeram pela minha família”, agradeceu Jobe Fernandes. (Com informações da AsImp)

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