ECONOMIA NACIONAL

BB firma parceria para testar pagamentos offline com Drex

O Banco do Brasil firmou uma parceria para testar os pagamentos offline com uso do Drex

Em 11/03/2024 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: © Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A G+D é uma empresa global que fornece soluções para segurança digital, plataformas financeiras e tecnologia monetária. 


Siga o CORREIOCPIXABA no Instagram e concorra a ingressos para o show de Cesar Menotti & Fabiano no Steffen

Usar uma pulseira, um cartão de plástico ou o próprio celular para fazer pagamentos com moedas virtuais sem estar conectado a internet. Basta uma aproximação entre dispositivos para transferir o valor do pagador para o recebedor de forma criptografada.

>> Petrobras apresenta lucro de R$ 124,6 bilhões em 2023

Já testada em países como Gana e Tailândia, a solução tecnológica começará a ser estudada no Brasil. O Banco do Brasil (BB) e a empresa Giesecke+Devrient Currency Technology (G+D) firmaram acordo de cooperação técnica que prevê o uso do Drex, versão digital do real desenvolvida pelo Banco Central, para pagamentos offline.

A G+D é uma empresa global que fornece soluções para segurança digital, plataformas financeiras e tecnologia monetária. A companhia também atua no desenvolvimento de projetos mundiais de moedas digitais de Bancos Centrais, como o Drex. O Banco do Brasil participa oficialmente do projeto-piloto do Drex.

Assinado após meses de negociação, o acordo pretende desenvolver soluções adaptadas à realidade brasileira para transações com o Drex sem internet, que complemente as transações com dinheiro, cartões e Pix. Segundo o Banco do Brasil, a solução em estudo foi apresentada no programa Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift Challenge), promovido pelo Banco Central brasileiro.

Segundo o Banco do Brasil, a solução de pagamento offline permitirá a exploração de novas utilizações para o Drex. Caso os testes sejam bem-sucedidos, será possível desenvolver modelos de uso da moeda digital criptografada em transações cotidianas, como pequenas compras no comércio, pagamentos de serviços e mesada, por exemplo.

Outra vantagem, conforme o BB, será a ampliação do Drex a pessoas com dificuldade de acesso à internet, sem inclusão financeira ou que vivam em locais com infraestrutura precária. Pessoas sem contas bancárias podem carregar carteiras digitais em um dispositivo, que pode até ser um acessório como pulseira ou anel, e fazer transações seguras em comércios locais. As transferências dos dados criptografados entre as contas são garantidas pelo protocolo de segurança criado pela G+D.

Uso de dinheiro

Mesmo com a maior inclusão da população no sistema bancário e com a popularização do Pix, o uso do dinheiro em espécie continua expressivo no Brasil. Pesquisa recente da Tecban, empresa de tecnologia bancária e de soluções financeiras, identificou que 29% dos brasileiros usam o dinheiro físico como uma das principais formas de pagamento. Nas classes C, D e E esse número sobe para 32%. Na Região Nordeste, o índice chega aos 40%.

Entre os motivos pela preferência pelo papel moeda, informou a pesquisa, estão a falta de conta ou cartão de crédito e dificuldades de conexão com a internet. Segundo o BB, uma solução que permita pagamentos sem conexão com a internet, de forma prática, segura e simples, tem potencial para se tornar um meio de pagamento alternativo ao dinheiro em espécie, além de popularizar o Drex. (Por Wellton Máximo/Agência Brasil)

Leia também:

Siga a Rádio CCNEWSFM no Instagram
Petrobras apresenta lucro de R$ 124,6 bilhões em 2023
Número de restaurantes com prejuízo em janeiro aumenta
Prazo de financiamento do Proex sobe para 15 anos
Cesta básica sobe em 14 capitais brasileiras em fevereiro
Dívidas do Desenrola podem ser negociadas nos Correios
Bancos começam a integrar plataformas a site do Desenrola
Mais de 650 mil empresas aderem ao Simples Nacional em 2024
Produção da indústria cai 1,6% de dezembro para janeiro
Governo prepara PL com novo programa para setor de eventos
Mercado reduz para 3,76% previsão de inflação em 2024
Presidente do Banco Central vê curva “benigna” de inflação

TAGS: 
BANCO DO BRASIL | PAGAMENTOS | DREX | PARCERIA | TESTAR