ECONOMIA NACIONAL

Brasil anuncia apoio à reeleição de Lagarde para comando do FMI.

Lagarde anunciou semana passada intenção de permanecer no cargo.

Em 27/01/2016 Referência JCC

O governo brasileiro manifestou nesta quarta-feira (27), por meio de nota divulgada pelo Ministério da Fazenda, seu apoio à permanência de Christine Lagarde no comando do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"A permanência de Lagarde no FMI é fundamental para o enfrentamento adequado dos atuais desafios econômicos mundiais", avaliou o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

Ele ressaltou sua confiança na "habilidade" de Lagarde na condução de temas multilaterais, especialmente em um momento em que a reforma de quotas entra em vigor, proporcionando, segundo sua avaliação, "maior representatividade dos países emergentes no FMI".

Lagarde anunciou na sexta-feira (22) sua intenção de buscar um segundo mandato à frente da instituição multilateral, já que o atual vence no dia 5 de julho. Em uma entrevista à televisão francesa, ela disse que já contava com o apoio explícito de países como França, Reino Unido, Alemanha, China, Coreia do Sul e México.

"Sim, sou candidata a um segundo mandato", afirmou ao canal France 2, um dia depois da instituição com sede em Washington abrir o processo de designação. "Eu tive a honra de receber apoios desde a abertura do processo", disse Lagarde.

A respeito dos Estados Unidos, principal contribuinte do Fundo, ela recordou que o país apenas anuncia sua posição ao final do processo. Christine Lagarde, no entanto, mencionou os apoios expressados recentemente pela administração do presidente Barack Obama.

Nesta semana, conseguiu a confirmação do apoio do Japão. "A liderança da diretora-gerente vem sendo extraordinária em um momento no qual a economia global enfrenta uma série de problemas", afirmou o ministro das Finanças do país asiático, Taro Aso, em entrevista em Tóquio.

A junta executiva do FMI abriu o processo de seleção para designar o próximo diretor-gerente e espera anunciar uma decisão para o dia 3 de março.

Fonte: G1