TEMAS GERAIS

Capixaba que estava desaparecida no Nepal liga para mãe.

Ela contou que estava em uma mata e não foi afetada pelo tremor.

Em 27/04/2015 Referência JCC

A capixaba Camila Matiello Redins, de 32 anos, que estva desaparecida em Katmandu, capital do Nepal, país asiático destruído pelo terremoto que matou mais de 3,7 mil, foi localizada nesta segunda-feira (27).

A jovem ligou para a mãe e disse que está bem e deve sair do país no sábado, 2 de maio. Ela vai para Londres. "No momento do terremoto eu estava fora da cidade, em um parque florestal, a mais ou menos 200 km. Eu estou bem. Quando eu soube, eu pensei, via isso tão longe e aqui a última vez que aconteceu isso foi há 80 anos", contou a jovem por telefone.

Um tremor de magnitude 7,8 atingiu o país no sábado (25). Neste domingo (26), outro terremoto, desta vez de 6,7, voltou a acontecer no local. Várias edificações foram destruídas e muitas pessoas continuam desaparecidas.

Camila é formada em Desenho Industrial e trabalha há dez anos com Recursos Humanos em uma empresa de Londres, na Inglaterra. A capixaba está de férias no Nepal desde o dia 16 de abril, realizando o sonho antigo de conhecer o país.

Quando a jovem chegou a Katmandu, ela contou que viu o local destruído. "Aqui onde eu estou tem bastante casa em volta quebradas, a rua parada, tem muita gente sem energia elétrica. Aonde eu estou tem tudo, só que as lojas estão todas fechadas e sem previsão de abrir", contou.

Camila teve dificuldades de ligar para a mãe, porque o local estava sem energia elétrica. "Eu estou bem, acabei de chegar, a gente não fez parte de nada. O problema é que a gente estava no meio do mato, não tinha como ligar", contou.

O último contato entre ela e os pais havia acontecido na sexta-feira (24), por meio de mensagens trocadas pelo celular. Desde então, familiares ficaram angustiados com a falta de notícias de Camila, que passava férias no local.

 

A mãe de Camila, a professora e escritora Laurany Marcia Matiello Redins, ficou desesperada com a falta de comunicação. "A sensação que eu tenho é que estou sem respiração e que só vou voltar a respirar quando tiver notícias da Camila. Só sei repetir: eu quero minha filha, eu quero minha filha! Se o Nepal fosse mais perto, pode ter certeza que eu já estaria lá", comentou Laurany

Fonte: G1-Espírito Santo