CIDADE

Ciclistas se reúnem na Av. Paulista, em SP, para pedir mais segurança.

Perto das 10h30, 80 pessoas com bicicletas estavam na Praça do Ciclista.

Em 26/07/2015 Referência JCC

Cerca de 80 ciclistas se reuniram neste domingo (26) na Avenida Paulista para pedir mais segurança a quem usa bicicleta em São Paulo, informou a assessoria de imprensa da Polícia Militar (PM). O grupo se reuniu na Praça do Ciclista por volta das 10h30 para lembrar a morte de uma ciclista durante um assalto, ocorrido há uma semana.

Os ciclistas informaram à PM que iriam pedalar pela Rua da Consolação, depois passariam pela Rua Maria Paula, Avenida Rangel Pestana e Avenida Tiquatira, onde já estavam por volta das 12h. O ato deve ser encerrado na região.

No dia 19, Consuelita de Freitas, de 43 anos, pedalava com o marido Leonardo Ferreira de Freitas, 46 anos, na Rodovia Fernão Dias, em Guarulhos, Grande São Paulo, quando foi morta no acostamento com três disparos feitos por criminosos.

O marido tentou socorrê-la e levou um tiro no braço. “Eles pediram para parar, eu parei, ela parou e eles atiraram. Ela não tentou fugir. Eu não tentei reagir. Não fizemos nada”, disse Leonardo sobre o crime.

Esse é o nono caso de latrocínio em Guarulhos neste ano. É quase o mesmo número de casos registrados em todo ano passado na cidade.

Dois suspeitos de envolvimento no latrocínio, que é o roubo seguido de morte, foram presos na última quarta-feira (22). A prisão foi feita pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) de Guarulhos, que assumiu a investigação do crime.

A Justiça havia decretado a prisão temporária de Leonardo da Silva Souza e Igor Tenório Santos na terça-feira (21) passada. Eles têm 19 anos de idade.

De acordo com a polícia, os suspeitos confessaram os crimes e levaram a polícia até o local onde teriam deixado as bicicletas roubadas, mas elas não foram encontradas. Igor forneceu ainda informações sobre a arma, de calibre 357, que também não foi localizada.

 

Os dois já haviam sido presos anteriormente por envolvimento em roubos. Mas, como continuavam em liberdade, passaram a ostentar nas redes sociais, o que roubavam das vítimas. Igor ainda escreveu o que acha ser uma profissão: "ser criminoso, na empresa criminologia."

Fonte: G1-SP