ESPORTE NACIONAL

Clássico tem duelo de provocadores de Palmeiras x Santos, em SP.

São os adversários na decisiva final do Campeonato Paulista hoje (3), às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro.

Em 03/05/2015 Referência JCC

Robinho e Dudu têm muito mais em comum do que as camisas 7 que vestem de Santos e Palmeiras, respectivamente. Adversários na decisiva final do Campeonato Paulista neste domingo (3), às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, os atacantes que jogam em posicionamento similar e são os pontos de imprevisibilidade das equipes, também fazem fora de campo um duelo de provocadores, recheados de recentes passagens polêmicas somente na atual temporada:

Robinho

Funk da vitória
Robinho encabeça a última, a letra de um funk improvisado, ao lado de outros dois companheiros, prometendo detonar o time adversário. O técnico Oswaldo de Oliveira amenizou, mas a mensagem não foi bem absorvida pelos palmeirenses.

“O que eu posso falar é que eles cantam mal pra caramba. É difícil ouvir desse vídeo. Se depender do funk, estavam mortos”, brincou o centroavante Leandro Pereira. “Se eu te falar que achei um pouco de desrespeito, confesso que sim, mas fazer o quê? Deixa eles cantarem vitória, só não vão chorar depois do apito”, completou em tom mais sério.

Só faltou o Arouca
Diante do próprio Palmeiras, após a vitória por 2 a 1 na fase de classificação, disse que sairia ainda mais satisfeito com uma caneta (bola entre as pernas) no volante Arouca, com quem havia jogado no Santos em 2010 e 2014. No jogo, protagonizou o lance sobre o parceiro do camisa 5, o também volante Gabriel. A repercussão da declaração rendeu até a final.

"O Robinho precisa abrir o olho com Arouca com essa história de caneta, acho que vai dar uma chegada nele", disse o técnico Oswaldo de Oliveira.

O meu recurso é...
O camisa 7 santista ainda acumula outras provocações. Na estreia diante do Ituano, após discutir com alguns adversários em campo, disse que a função dos zagueiros era bater e a dele dar canetas.

Sal? Só para churrasco
Diante do Londrina, pela Copa do Brasil , aproveitou para ironizar o ato supersticioso de uma enfermeira presente, responsável por atirar sal grosso e água benta no gramado antes do confronto para tentar pará-lo.

"(Sobre o sal grosso) Eu sou cristão, o meu Deus é muito maior do que isso, quem está com Ele não precisa disso. Sal grosso é bom no churrasco só. O sal grosso manda ela me dar para eu colocar na minha picanha", respondeu na ocasião.

Só uma letra
Robinho evitou grande polêmica em torno de marcar gol em Rogério Ceni no ano de sua aposentadoria, mas lembrou antes do San-São, pela quarta rodada, do gol de letra que iniciou a sua segunda passagem pelo clube e que gostaria de repetir a dose.

Dudu

De tirar o chapéu
Dudu não fica atrás. Protagonizou polêmica longe do gramado antes mesmo de sua chegada, após ser alvo de São Paulo e Corinthians , que travaram negociações para tê-lo. A primeira das provocações ocorreu, justamente, no encontro com o Corinthians, quando disse que comemoraria tirando o chapéu, alusivo ao termo usado nos bastidores para quando um clube atravessa negociações.

Novo trabalho
Após o confronto, provocado pelos rivais nas redes sociais, respondeu que não estava abalado e que havia começado a trabalhar na BIC (conhecida marca de canetas), distribuindo canetas, falando de um drible com o recurso sobre o volante Petros.

Medo, eu?
Antes do decisivo clássico diante pela semifinal da competição, na Arena Corinthians, declarou não ter medo do Itaquerão, estádio rival, e que atuava na melhor equipe do País.

De tirar do sério
Provocou a ira de são paulinos e santistas, também. O primeiro pela expulsão de Rafael Toloi, na vitória por 3 a 0, pela 12ª rodada. O atacante deixou o braço no rival e, em seguida, foi agredido. No fim, saiu no lucro já que só o são-paulino foi embora mais cedo. Dos santistas, pela postura no pênalti perdido na primeira final, em corrida considerada displicente por muitos. Logo após o erro, viu o centroavante Ricardo Oliveira, cristão e ponderado em campo, berrar em sua direção.

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