ECONOMIA CAPIXABA

Comércio exterior capixaba fechou o 1º bimestre em alta

As importações tiveram alta de 24,9% e as exportações de 16,2% no período.

Em 22/03/2019 Referência JCC, Laísa Rasseli

Divulgação

Nem mesmo o crescimento tímido do PIB do Brasil em 2018 afetou os dados positivos das operações de comércio exterior do primeiro bimestre deste ano no Espírito Santo. Dados divulgados pelo Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado (Sindiex) apontam que as importações capixabas registraram crescimento de 24,9% e as exportações de 16,2% no período analisado. A alta nas operações do Estado foram maiores inclusive do que as do Brasil, que no mesmo período registraram alta de apenas 1,4% tanto nas importações como nas exportações.

De acordo com o presidente da entidade, Marcilio Machado, a troca de governo tanto na esfera federal como na estadual favorecem as novas operações. “Após um grande período de dificuldades e recessões, a expectativa é que com a troca de governo e as reformas previstas para 2019, o ano seja de recuperação para o segmento que, dentre outros diversos fatores, depende de investimentos”, pontuou.

No período analisado, as empresas capixabas importaram um montante de US$ 904 milhões e o carvão mineral se manteve como principal produto da pauta: foram US$ 181 milhões referentes à comodity, que apresentou crescimento de 80% em relação aos dois primeiros meses de 2018. Esse produto é muito utilizado em siderúrgicas.

Outro item que merece destaque nas importações é o de aeronave. O Espírito Santo é o maior importador do país e registrou um crescimento de 80% nos primeiros dois meses deste ano, se comparado com o mesmo período de 2018, totalizando US$ 38 milhões. Os aviões e helicópteros são importados por aqui e comercializados para grandes centros, como São Paulo, e também para áreas rurais.

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Já na pauta exportadora o total registrado no período analisado foi US$ 1,3 bilhão, tendo como principal produto o minério de ferro – responsável por 1/3 das vendas capixabas ao exterior, com US$ 443 milhões e 22% de crescimento em relação aos dois primeiros meses de 2018. O setor de petróleo também teve resultado significativo no período: foram US$ 160 milhões exportados, crescimento de 160% em relação ao ano passado.