SAÚDE

Conhecer benefícios do exercício físico faz aumentar a dedicação

Conhecer as doenças que o sedentarismo pode acarretar incentiva as pessoas.

Em 07/01/2019 Referência JCC, Nabil Ghorayeb

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Parece algo óbvio, mas mesmo assim, médicos australianos fizeram pesquisas e confirmaram que quanto mais pessoas se convencerem dos benefícios do exercício físico, mais tempo elas dedicarão para essas atividades, deixando de lado o perigoso sedentarismo. Ao todo, foram estudadas 615 pessoas em um teste de conhecimentos sobre o tema e incluíram o questionamento de quanto tempo eles gastavam em uma caminhada, uma atividade de intensidade moderada, como a natação suave, e uma atividade de intensidade vigorosa, como o ciclismo.

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A pesquisadora líder da pesquisa, Dra. Stephanie Schoeppe, e colegas confirmaram que a atividade física regular reduziu o risco de mortalidade por todas as causas em 30%, reduziu o risco de desenvolver doenças crônicas, como doença cardiovascular, em 35% e o diabete tipo 2 em 42%, além do câncer de cólon em 30%. Na média, no entanto, os participantes conseguiram identificar 14 das 22 doenças associadas à inatividade física. E a maioria foi incapaz de estimar com precisão o aumento do risco de doença resultante da inatividade. Na verdade ser ativo fisicamente e regular no volume aumenta a longevidade e a qualidade de vida.

O desconhecimento de mais da metade desse grupo pesquisado de quanto de atividade física é recomendada para ter os benefícios à saúde é o mais preocupante. Hoje, pelo mundo ocidental, se recomenda que adultos com idades entre 18 e 64 anos se dediquem pelo menos a 150 minutos de intensidade moderada ou 75 minutos de atividade física de intensidade vigorosa por semana.

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Os participantes foram significativamente mais ativos quando sabiam corretamente uma quantidade maior de doenças associadas à inatividade física. Essa conclusão do elevado desconhecimento que acontece nos ativos e nos sedentários vai obrigar a mudança na estratégia da promoção da saúde, devendo ter como objetivo primário aumentar conhecimento sobre as doenças associadas ao sedentarismo e tomar a decisão de se tornar ou se manter ativo quanto antes, condição essa que as pessoas vão adiando por qualquer motivo.

O velho chavão ainda vale muito: qualquer atividade física é melhor que nenhuma. Ainda, o risco de desenvolver doenças cardíacas para a maioria dos jovens parece muito distante para levá-los a mudar já o seu comportamento inativo. Para a maioria das pessoas muito ocupadas ou sem ânimo para começar, os parentes, amigos e mesmo colegas de trabalho poderiam ser os agentes dessa mudança de hábitos.