CIDADE

Cores da Terra incentiva agroturismo em Nova Venécia (ES)

A Gameleira é um ponto turístico voltado para religiosidade...

Em 24/03/2015 Referência JCC

Estudantes dos municípios de Boa Esperança e Nova Venécia, moradores da comunidade do Córrego do Caboclo e técnicos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) realizaram um mutirão para a pintura de 14 estações da Via Sacra na Gameleira, ponto turístico de Nova Venécia, onde fica o Santuário da Mãe Peregrina, na Área de Proteção Ambiental da Pedra do Elefante. A atividade foi mais uma ação do projeto Cores da Terra. 
 
A Gameleira é um ponto turístico voltado para religiosidade, onde também se desenvolvem atividades de ecoturismo. A ação de pintura foi coordenada pelo escritório local do Incaper de Nova Venécia junto com a Matriz Paroquial de São Marcos e a artesã local, Maria Alice Capucho Gobbi. Houve a participação 42 pessoas, sendo alunos e professores do Curso Técnico em Meio Ambiente do Centro Estadual Integrado de Educação Rural de Boa Esperança, técnicos do Incaper de Nova Venécia, comunidade do Córrego do Caboclo e estudantes do Curso de Engenharia Ambiental da Faculdade Capixaba de Nova Venécia (Multivix)
 
De acordo com a economista doméstico do Incaper, Jozyellen Nunes da Costa, essa atividade foi muito interessante, pois o projeto Cores da Terra vai além de simplesmente ensinar a técnica da fabricação da tinta a base de terra. “Por meio desse projeto, estamos inserindo atividades que contemplam vários conteúdos relacionados ao meio ambiente, como educação ambiental, impacto ambiental e atividades que estão ligado ao ecoturismo e sustentabilidade”, falou Josyellen.
 
Os estudantes de engenharia ambiental da Multivix que participaram do evento, Mora Guisolfi Menenegassi e Murilio Brazzali Rodrigues, afirmaram que essa atividade foi importante para ampliar seus conhecimentos, pois os conteúdos aprendidos visam à questão da sustentabilidade. Na ação eles puderam conhecer o processo de fabricação da tinta e comparar com a fabricação da tinta convencional. “Avaliamos que a tinta de terra não possui os elementos químicos tóxicos e corrosivos que podem ser extremamente prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente”, falaram os estudantes. Eles também avaliaram que a tinta a base de terra é mais ecológica, pois possui somente a cola como produto químico em sua composição.
 
Fonte:Secom ES