CIDADE

CPI do pó preto ouve moradores da cidade de Vitória, capital do ES.

A próxima audiência pública será na segunda-feira (22), em Vila Velha.

Em 18/06/2015 Referência JCC

Depois de ouvirem moradores de Anchieta, deputados da CPI do pó preto escutaram moradores de Vitória, no Espírito Santo, em audiência pública, na tarde desta quarta-feira (17). Eles pretendem concluir do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito até o final de junho.

A próxima audiência pública será na segunda-feira (22), às 19h, na Igreja São Francisco do bairro Itapoã, em Vila Velha.

A CPI do Pó Preto da Assembleia Legislativa foi instaurada em fevereiro de 2015 para apurar a emissão de poluentes por emrpessas do estado. A Comissão ouviu a direção das empresas Samarco, ArcelorMittal e Vale, foram mais de 50 depoimentos. Medidas para compensar danos causados à saúde da população e ao meio ambiente já estão sendo definidas pela Comissão.

A audiência pública foi a chance da população participar da CPI do pó preto, mas poucas pessoas foram à sessão, marcada para 13h. Os deputados ouviram ambientalistas e moradores, que relataram o incômodo e os problemas de saúde provocados pela poluição do ar.

“Hoje quem abre a janela, quem abre uma varanda, para onde você vai tem pó preto. Nossas crianças estão ficando doentes, com doenças respiratórias. Do que adianta a gente ter progresso, se não temos qualidade de vida?”, opinou o funcionário público Evandro Figueiredo.

O presidente da CPI, deputado Rafael Favatto, disse que uma das mineradoras estava com muitos equipamentos desligados no dia da visita.

“A esteira não estava funcionando, uma parte da siderurgia não estava funcionando. Depois de solicitado, um técnico ligou os equipamentos e nós vimos que com certeza é emitida muita poeira naquela região”, contou o deputado.

Ele explicou que a intenção não é de punir a empresa, mas exigir medidas para reduzir a emissão de pó preto no ar do Espírito Santo.

“A intenção da CPI não é fechar a empresa, muito pelo contrário. É fazer com que ela seja sustentável, ela respeite o meio ambiente do estado do Espírito Santo, porque ela está aqui há mais de 40 anos. O que nós queremos é uma medida compensatória”, explicou o presidente da CPI do pó preto.

Fonte: G1