CENÁRIO EMPREENDEDOR

Crescer a produção sem perder a qualidade.

O consumidor, por sua vez, está ainda mais moderno e exigente.

Em 22/04/2016 Referência JCC: Prof. José Luiz Mazolini

De alguns anos para cá estamos assistindo a mudanças rápidas e vendo o mundo dos negócios se tornando muito mais alternativo e dinâmico, mais veloz e mais exigente, tanto da parte de quem produz e comercializa como também, de quem consome. Empresas e empresários buscam, insistentemente, o crescimento da produção na mesma velocidade em que buscam redução de custos e, numa velocidade ainda maior, buscam lucratividade. O consumidor, por sua vez, está ainda mais moderno e exigente. Ele pesquisa, procura informações, analisa, calcula e vai para o mercado exigindo acessibilidade e conforto, excelência na prestação dos serviços e na qualidade dos produtos ofertados, com o menor preço (diferente de valor).

Este cenário transformou também, o comportamento dos profissionais sejam eles de qualquer posição na estrutura hierárquica das empresas. Essas mudanças passaram a exigir das pessoas que trabalham melhor qualificação e maior conhecimento sobre quase tudo, comprometimento e atenção redobrada, menos conversas e mais responsabilidades, maior e melhor resposta em menor tempo, maior produtividade com menor, ou nenhum, desperdício. Traduzindo, têm de ser extraordinários naquilo que fazem. Não há outra alternativa. 

Vejo também, uma situação relevante nesse universo chamada de administração do tempo (ou a ausência dela). É onde os profissionais não conseguem cumprir somente a jornada de oito horas e parou por ai. Eles não se desligam totalmente das atividades. Mesmo estando fora do ambiente, permanecem conectados a internet e aparelhos móveis que permitem resolver questões relacionadas ao trabalho por outras tantas e tantas horas.

Um estudo feito recentemente nos Estados Unidos da América, pela Career Builder Consultoria, mostra que mais da metade dos norte-americanos verifica e responde e-mails e resolvem outras situações fora do horário do expediente.

A maioria dos cidadãos entrevistados acredita que o trabalho entre nove e dezessete (horário padrão nos EUA) já é dado como um conceito ultrapassado. Durante o tempo livre, quase 40% afirmam que continuam a realizar alguma atividade relacionada ao trabalho.

Nota-se que, não apenas nos Estados Unidos, mas, no Brasil e em outras partes do mundo a tradicional jornada de oito horas já ficou para traz na visão daqueles que buscam ser diferentes, fazendo a diferença.

Autor:

Prof. José Luiz Mazolini

Sobre o autor:

É diretor da Mazolini Consultoria & Marketing, professor universitário, estrategista em marketing & negócios, consultor empresarial e carreira profissional e Palestrante. 

www.mazoliniconsultoria.com.br - professormazolini@gmail.com - diretoria@mazoliniconsultoria.com.br.