ECONOMIA NACIONAL

Dia dos Namorados deve movimentar R$ 1,8 bilhão em vendas

A data deve movimentar R$ 1,8 bilhão em vendas no varejo do Brasil, diz pesquisa da CNC.

Em 04/06/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Freepik

O estudo mostra que o setor de vestuário, calçados e acessórios deve ser o principal segmento para o comércio no Dia dos Namorados.

Segundo a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) no último dia 28 de maio, o Dia dos Namorados deve movimentar R$ 1,8 bilhão em vendas no varejo do Brasil, um crescimento de 29,4% em relação a mesma data em 2020, e 4% menor do que em 2019. O estudo mostra que o setor de vestuário, calçados e acessórios deve ser o principal segmento para o comércio nesta data, com movimentação estimada em R$ 797 milhões, tendo em seguida os seguimentos de utilidades domésticas e ele troeletrônicos (R$ 291,8 milhões).

Às vésperas do Dia dos Namorados de 2020, o Brasil ainda estava assustado com o início da pandemia causada pelo novo coronavírus, e o comércio não estava preparado para estratégias de vendas em tempos de distanciamento social, pontos que foram acelerados de um ano para cá, como afirma o economista e professor, José Valmir Pedro.

- O comércio como um todo já entende hoje que a internet é uma aliada fundamental e que os consumidores têm as lojas no bolso, dentro do seu celular. Quem ainda não estiver inserido neste contexto, estará morto e não terá condições de trabalhar.

Valmir indica então que os lojistas, nesses dias que antecedem o Dia dos Namorados, abusem do viés digital para alavancarem suas vendas.

- Usar bastante as redes sociais é extremamente importante no mundo digital em que vivemos hoje e vale a pena investir, por exemplo, em espaços patrocinados nas redes sociais em datas importantes para o comércio, seja para promover sua loja como um todo ou apenas alguns produtos ou serviços específicos daquela data comemorativa. Anúncios de internet têm um excelente alcance.

Além disso, criar condições de pagamento e parcelamento especiais e oferecer brindes são boas táticas, segundo o economista.

- Vale também a criatividade para estimular os consumidores a comprarem, como por exemplo, vender produtos fora do seu cotidiano para aquela data especial, ou uma promoção em que ele compre dois produtos e o segundo saia com 50% de desconto. E, claro, atender bem o cliente e conceder benefícios a ele, pois hoje todo consumidor quer ser beneficiado com algo.

Em tempos atuais de recessão econômica, muitos consumidores terão que economizar na compra do presente e o professor Valmir avalia que é possível seguir algumas dicas básicas.

- Comprar com antecedência é uma boa ideia, mas para quem não conseguiu a dica é pesquisar bastante. Além disso, estipule um valor que caiba no seu bolso e foque sua procura pelo presente baseada nisso. Perfumes, por exemplo, encontramos, em termos de preço, muitas boas opções. Flores e bombons são sempre uma boa pedida, porque a gente tem que pensar que, principalmente neste momento em que a renda de muitos brasileiros diminuiu, o importante é o amor, a lembrança e a presença do seu parceiro ou parceira. (Por Benahia Figueiredo - P6)

Leia também:

Conab prevê queda no preço do feijão com entrada da safra
Brasil precisa de uma reforma tributária ampla e urgente, diz CNI
OCDE mantém projeção de crescimento do PIB do Brasil
> Investimento em infraestrutura para vencer o desemprego
> Aneel: Conta de luz terá bandeira vermelha 2 no mês de junho
Brasil registra 14,8 milhões de desempregados, diz IBGE
Confiança da indústria no Brasil mostra recuperação em maio
Maior produtor de café, Brasil possui 12 indicações geográficas
Estoques da indústria voltam a ficar próximos do planejado
Brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em impostos este ano
Caixa paga hoje auxílio emergencial a nascidos em março
Demora na liberação de crédito aumenta a inadimplência
Trabalhadores nascidos em outubro podem sacar auxílio
Safra 2021/2022 de café deverá chegar à 46 milhões de sacas
Em 12 meses, inflação brasileira já tem alta de 6,76%, diz IBGE
Estado tem que ser indutor do crescimento econômico
Confiança da indústria brasileira cresceu 4,8 pontos em maio
Inflação da construção civil registra taxa de 1,87% em abril
Produção industrial brasileira sobe em 10 de 15 locais em março

TAGS:
EMPREGO | CAFÉ | PIB | ECONOMIA | PEQUENOS | PRODUÇÃO | INDUSTRIA | PRÉ-SAL | SELIC