CENÁRIO EMPREENDEDOR

EDUCAÇÃO: Singapura e Índia têm muito a nos ensinar

Singapura tem 34 universidades, estando duas delas, entre as melhores do mundo.

Em 01/07/2019 Referência JCC, Prof. José Luiz Mazolini

Foto: Divulgação/Campus da National University of Singapore (NUS)

Para atrair e manter estudantes, o ensino superior privado brasileiro tem como principal caminho, “investir em qualidade”.

Em busca de experiências bem-sucedidas que possam servir de inspiração, capaz de promover uma necessária e urgente revolução na falida educação brasileira, uma comitiva composta por reitores e representantes de instituições de ensino superior  brasileiras, foi conhecer iniciativas em instituições de ensino e entidades de educação em Singapura, pequeno país asiático, com território de 721,5 km² (30 vezes menor que Sergipe, o menor estado brasileiro), com uma população de 5,6 milhões de habitantes, e ocupa o primeiro lugar em avaliações educacionais internacionais, e na Índia, segundo país mais populosos do mundo, com aproximadamente, 1,3 bilhão de habitantes, com alta expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de 7,4% até 2020, segundo a OCDE.

Para que tenhamos uma ideia bem ampla e clara sobre o que significa fazer educação de excelência nesses dois países, Singapura ocupa o primeiro lugar no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), principal referência internacional de qualidade da educação, aplicado a estudantes de 15 anos de 70 países. No ensino superior, Singapura conta com 34 universidades, sendo que, duas delas, se destacam em rankings internacionais entre as melhores do mundo, a National University of Singapore (NUS) e a Nanyang Technological University, segundo dados do QS Top University Ranking e do Times Higher Education.

Na Índia, a missão esteve na capital do país, Nova Déli e também, em Bangalore, cidade considerada o Vale do Silício indiano.

Em educação, a Índia apresenta consideráveis disparidades: ao mesmo tempo que tem um dos maiores sistemas de educação superior do mundo, o país registra um preocupante índice de analfabetismo - aproximadamente, 25% da população.

Dois fatos me chamam muito a atenção. O primeiro é que, com pouco mais de 50 anos de existência, após declarar independência da Malásia, Singapura se destaca por ter uma educação voltada para a demanda do mercado de trabalho e valorizar os professores como líderes educacionais.

O outro fato (negativo) é que essa tal visitação técnica internacional (está na 11ª edição), liderada pelo Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil, já havia passado por países como Alemanha, Austrália, Canadá, China, Inglaterra, Holanda, Dinamarca, Finlândia, agora Singapura e Índia, enfim, países que são referências mundiais em educação superior de qualidade, porém, olhando para a realidade brasileira, nada, absolutamente, nada mudou.

O fato é que a educação no brasil, seja pública ou privada, em todos os níveis, permanece no fundo do posso – falida!

Sobre o autor:

Prof. José Luiz Mazolini, é professor universitário, com formação em Administração de Empresas e Pessoas; Marketing Estratégico de Negócios e Esportivo; Publicidade e Propaganda, além de MBA Executivo em Negócios Internacionais; ambos pela Universidade Norte do Paraná, Londrina/PR. É empresário, diretor da Mazolini Consultoria & Marketing, do Correio Capixaba, do Portal CCNEWS Brasil, e palestrante/conferencista.

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