NEGÓCIOS

Empresas que estão em grave crise no período da pandemia

Embora algumas já estivessem mal das pernas há anos, a maioria sofreu o golpe agora.

Em 26/06/2020 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Reprodução/Yahoo Finanças

A crise econômica causada pelo coronavírus já pode ser sentida e não é mais novidade para ninguém. Enquanto muitos países se preparam para entrar em recessão, diversas empresas já entraram com pedidos de falência ou recuperação judicial.

Embora algumas já estivessem mal das pernas há anos, a maioria sofreu um impacto enorme com a pandemia e as medidas de confinamento. Veja exemplos:

Avianca

A companhia aérea, que teve mais de 30 milhões de passageiros no ano passado e é uma das maiores da América Latina, pediu falência em maio após ter todos os seus voos comerciais cancelados desde meados de março devido ao coronavírus.

Hertz

A empresa de aluguel de carros anunciou uma dívida líquida de quase US$ 18 bilhões em seu balanço patrimonial de maio. Só nos EUA, demitiu 10.000 de seus funcionários em abril.

Saraiva

A rede de livrarias Saraiva entrou em recuperação judicial ainda em 2019 e anunciou em maio o fechamento de sete lojas devido ao impacto financeiro da pandemia. Outras 12 devem fechar em breve.

J.Crew

A gigante do varejo dos EUA foi a primeira a cair em meio à pandemia, com cerca de US$ 1,7 bilhão em dívidas. Mesmo assim a empresa ainda planeja reabrir suas 491 lojas depois que as restrições forem suspendidas.

Latam

Apesar de ainda continuar operando, a Latam Airlines foi a maior aérea do mundo a recorrer a recuperação judicial devido às consequências da pandemia. Recentemente, a Bolsa de Nova York anunciou que vai parar de negociar ações da empresa.

Cultura

A Livraria Cultura anunciou em junho uma nova proposta para seu plano de recuperação judicial iniciado em 2019. A tentativa prevê uma nova amortização das dívidas - que seriam de cerca de R$ 285 milhões.

Le Pain Quotidien

A cadeia de padarias e cafés Le Pain Quotidien entrou com pedido de falência em maio. O braço da empresa nos EUA já está vendendo todos os seus pontos em Nova York. (Com Yahoo Finanças)