SAÚDE

Entenda sobre o alerta da OMS sobre o uso do aspartame

Alimentação saudável e exercícios continuam sendo as melhores formas de evitar a doença.

Em 16/08/2023 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Divulgação

Especialistas pedem cautela com a nova medida da Organização Mundial da Saúde (OMS), que classificado o aspartame como “possivelmente cancerígeno”. 

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Provavelmente não. A polêmica que está mexendo com a internet não é motivo para  pânico, apontam especialistas. O adoçante artificial, muito usado em refrigerantes, foi  classificado como “possivelmente cancerígeno” pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), um braço da Organização Mundial da Saúde (OMS).⁠

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O aspartame está presente em mais de 5.000 produtos, incluindo pastilhas para tosse e creme dental. ⁠O adoçante está no terceiro de quatro níveis de risco. O primeiro é para produtos considerados "definitivamente cancerígenos" e comprovados com robustez por pesquisas científicas, como o tabaco e a luz solar. O segundo é para agentes com riscos “prováveis” de câncer. Quem está no terceiro nível se encaixa em "possíveis carcinógenos", mas com evidências limitadas sobre o potencial de causar câncer.

"Precisamos de cautela na hora de analisar a situação. A OMS não é uma agência de alimentos. O que ela faz é emitir alertas, o que é importante para que outras instituições façam novas pesquisas e análises do assunto. Para se ter uma ideia, há uma recomendação, por exemplo, no mesmo nível do adoçante, para as radiações eletromagnéticas emitidas pelos telefones celulares", comenta o oncologista, Alexandre Jácome. 

Segundo o especialista, muito além da redução do aspartame na dieta, para prevenir o câncer é mais importante manter hábitos saudáveis como um todo, com a prática de exercícios físicos regulares e alimentação saudável, com ingestão de frutas, cereais, legumes, entre outros, além de muitas fibras. 

Para a oncologista Camila Beatrice, o consumo desse tipo de alimento deve ser feito com cuidado, e que ainda não há certeza sobre os riscos a longo prazo do uso de adoçantes artificiais.

“Ainda não há certeza sobre os riscos a longo prazo do uso de adoçantes artificiais, o que pode nos dar a impressão de que os riscos são menores do que o uso da açúcar comum, cujo os riscos são muito mais estudados e conhecidos. A recomendação médica sempre vai ser a dieta baseada em alimentos mais naturais e menos processados”, comenta.

O estudo

A publicação também conta com o parecer da JECFA (Comitê Misto da FAO e OMS de Peritos em Aditivos Alimentares) que, além de concluir que "não há evidências convincentes de que o aspartame tenha efeitos adversos após a ingestão", afirmou que não há razão para alterar a recomendação máxima diária, de 40 mg/kg. 

Já a FDA (Food and Drug Administration) tem como indicação a ingestão máxima de 50mg/kg. Uma pessoa de 60kg, por exemplo, precisaria ingerir mais de 70 pacotes de 8g de aspartame para ter algum risco, o que significa um cenário bem irreal.

O adoçante está presente não só em bebidas gaseificadas, mas também em sucos prontos líquidos e em pó, chás industrializados, preparos prontos para café e cappuccino, iogurte, gelatinas, pães e chicletes, entre outros. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a responsável por regular o consumo do produto e deve avaliar as novas instruções da OMS. 

O estudo foi feito por um grupo de trabalho da IARC composto por 25 especialistas independentes de 12 países. (Por Daniele Souto/AsImp)

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