SAÚDE

Ervin Cotrik: Uso indiscriminado de antidepressivos traz riscos

Matriarca Simone Pôncio havia sido internada em uma clínica psiquiátrica, no Rio de Janeiro.

Em 20/01/2022 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Reprodução/Instagram

Ervin Cotrik, psiquiatra e especialista em terapia cognitiva comportamental, afirma que esse comportamento pode gerar reações como intoxicações que prejudicam o organismo.

Nas últimas semanas, a família Pôncio ganhou destaque nas mídias. Desta vez, com a notícia de que a matriarca Simone Pôncio havia sido internada em uma clínica psiquiátrica, no Rio de Janeiro, pelo uso excessivo de antidepressivos. Em comunicado, a Família Pôncio confirmou que ela já fazia uso de medicamentos prescritos por profissional, mas que aumentou a dosagem por conta própria. Especialista alerta que o uso indiscriminado de remédios e automedicação podem trazer sérios problemas.

Ervin Cotrik, psiquiatra e especialista em terapia cognitiva comportamental, afirma que esse comportamento pode gerar reações como intoxicações que prejudicam o organismo.

“No caso de antidepressivos, que são remédios controlados, a má administração é ainda mais grave. Dependendo do medicamento, a pessoa pode apresentar aumento da pressão arterial, palpitação, alteração na respiração, convulsão e até parada cardíaca”, alerta.

De acordo com levantamento feito ano passado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), a venda de  estabilizadores de humor e antidepressivos aumentou em 13%. Os dados se referem aos cinco primeiros meses de 2021, em relação ao mesmo período de 2020.

“Assim como a prescrição, a indicação de aumento ou qualquer que seja a alteração da dosagem, somente deve ser feita pelo médico. O paciente nunca deve fazer essas mudanças por conta própria, até porque são remédios de uso controlado, como o próprio nome diz”, enfatiza.

O especialista orienta que em caso de superdosagem na ingestão de qualquer medicamento, deve-se procurar imediatamente o atendimento médico. Ervin ainda reforça e defende o uso racional de medicações.

“Como mencionado pela Organização Mundial de Saúde,  uso racional parte do princípio de que o paciente recebe o medicamento apropriado para suas necessidades clínicas, nas quantidades individualmente requeridas para um certo período de tempo e a um baixo custo para ele e sua comunidade. São fatores que se complementam, sendo que o paciente tem melhor sucesso e segurança no seu tratamento. Se está passando por qualquer problema, procure auxílio médico”, finaliza. (Por Bruna Pereira)

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