SAÚDE

ES recebe 10 mil repelentes para distribuir às grávidas.

Previsão é que todos os municípios tenham repelentes após o carnaval.

Em 29/01/2016 Referência JCC

O governo do Espírito Santo recebeu nesta quinta-feira (28) 10 mil dos 75 mil repelentes comprados para distribuir às grávidas de todos os municípios do estado. A entrega começa a partir desta sexta-feira (29) e a previsão é que todas as unidades de saúde tenham repelentes para entrega após o período de carnaval.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), os demais 65 mil produtos vão chegar até o final de fevereiro. O Espírito Santo vai ser o primeiro estado do país a realizar a distribuição.

De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde, Gilsa Rodrigues, os medicamentos sairão da central em Vitória em direção às regionais de saúde, que ficam em São Mateus, Colatina e Cachoeiro de Itapemirim, além da Região Metropolitana, sediada em Cariacica.

“Os municípios buscarão nessas regionais. Daí para lá, cada município entregará nas suas unidades de saúde. Todas as unidades de saúde do Espírito Santo terão repelentes”, falou Gilsa.

Os cálculos da quantidade do produto foram feitos com base no número de mulheres que fazem pré-natal nas unidade de saúde do estado.

“Se elas se consultam na rede particular, não têm direito a adquirir o repelente gratuito”, destacou a gerente.

Gilza explicou que a distribuição de repelentes vai depender da quantidade de gestante de cada município. “Nesse momento, prioritariamente, os municípios que já têm registros de gestantes com zika vírus e os que têm casos de microcefalia”, destacou.

O medicamento vai ser entregue na consulta do pré-natal, mas, caso a gestante passe por ela antes da distribuição, ela pode adquirir depois em uma unidade de saúde do município.

Zika
Para cada dia do mês de janeiro, o município de Vitória registrou em média 10 casos suspeitos de infecção por zika vírus. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 276 pacientes já foram identificados com sintomas da doença do dia 1º de janeiro até agora, número que faz da capital o local com maior incidência de casos em todo o Espírito Santo.

Para a gerente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), Gilsa Rodrigues, dois fatores podem explicar a situação. Um deles refere-se à capacidade de organização da cidade para registrar casos, se comparada a outros locais.

Fonte: G1-ES