EDUCAÇÃO

Escola Móvel comemora dois anos e a formação de três mil alunos.

As escolas móveis possuem toda a infraestrutura necessária para fornecer aulas de qualidade.

Em 31/08/2015 Referência JCC

Atualmente o mercado de trabalho mostra-se cada vez mais exigente, e a busca por uma colocação profissional não é mais uma questão de empenho ou de sorte, mas sim de qualificação. Por isso, desde o dia 30 de agosto de 2013 o programa “Escola Móvel” tem levado educação profissional para localidades que não contam com escolas fixas do Sistema Findes. Em dois anos, a Escola Móvel qualificou três mil alunos, em diversas áreas.

A principal característica do programa é a flexibilidade para atender às demandas locais das indústrias. Isso porque as escolas móveis alcançam vários municípios, principalmente aqueles que carecem de mão de obra especializada para o setor industrial presente na região. A capacitação profissional para o mercado de trabalho abre espaço para o desenvolvimento industrial regional e cria novas oportunidades para empregados e empreendedores.

“Estamos trabalhando com foco na interiorização da indústria. Projetos como a Escola Móvel oferecem, com mais rapidez, qualificação profissional para atender às demandas dos diferentes setores da indústria, nas diversas regiões do Estado. Investir em qualificação é fortalecer o potencial industrial dos municípios, despertar novas vocações e viabilizar novos negócios para a economia capixaba”, destacou o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra.

As escolas móveis possuem toda a infraestrutura necessária para fornecer aulas de qualidade, com salas de aulas e laboratórios. Os cursos duram em média um ano e são divididos entre iniciação, qualificação básica, aperfeiçoamento e especialização profissional, abrangendo áreas como Mecânica, Mecânica Automotiva, Alimentos, Confecção, Elétrica, Informática, Soldagem, Construção Civil e Construção Pesada, entre outras.

A unidade é montada com módulos educacionais articuláveis, que formam salas de aulas, oficinas e laboratórios. O processo de montagem dura cerca de 15 dias. “A Escola Móvel tem 504m² de área construída e mais 200m² de área externa, com duas tendas que formam as oficinas onde acontecem as aulas práticas de Mecânica Automotiva, Mecânica de Moto e Instalação Elétrica”, explicou o gerente da Escola Móvel, Leonardo Leal.

A primeira Escola Móvel foi instalada em Governador Lindenberg, região noroeste do Estado, com a previsão de capacitar 174 pessoas. Porém, com a grande procura, foram realizadas 1.012 matrículas nos cursos de eletricista, pedreiro, padeiro, costureiro, mecânico, informática, segurança do trabalho, operador de retroescavadeira e outros. Ao final dos cursos, em 2014, 930 alunos receberam o certificado de conclusão.

Seguindo a estratégia de interiorização da indústria, Baixo Guandu foi o segundo município a receber a Escola Móvel, no dia 8 de agosto de 2014. No total, foram entregues 2.089 certificados de conclusão de curso aos moradores da região, nas áreas de Vestuário, Mecânica, Alimentos, Informática, Elétrica, Modelagem, Costura, Programação Web, Montagem e Reparação de Microcomputador e Administração, entre outras.

A terceira parada da Escola Móvel foi o município de Santa Maria de Jetibá, local onde está instalada desde 29 de julho. Com cursos de operador de microcomputador, eletricista instalador predial de baixa tensão, mecânico de automóveis leves, mecânico de manutenção de motocicletas e modelista, a expectativa é atender 1.500 moradores da região. Até o momento, todas as turmas foram fechadas, com 124 matrículas.

“Com a chegada da Escola Móvel, damos acesso à população a cursos que normalmente não existem na cidade. Além disso, proporcionamos a viabilidade de uma empresa se instalar no município, já que a disponibilidade de mão de obra qualificada é primordial ao empresário que pretende abrir uma empresa. O Senai propõe isso, qualificação e também oportunidade de o cidadão se tornar um empreendedor”, finalizou Leonardo Leal.

Fonte: Asscom das Diretorias Regionais do Sistema Findes