Estudantes federais criam compactador de lixo doméstico.

Seis alunos e uma professora do campus de Goiânia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) foram premiados na última semana, em São Paulo, por desenvolver um processador de resíduos orgânicos domésticos. A máquina tem como finalidade reduzir o lixo orgânico doméstico, a partir da compactação e diminuição do volume.

A premiação era parte de uma uma competição de inovação realizada pela Fundação Getúlio Vargas, o I2P Latin America (Idea to Product Latin America, em inglês).

“Sabemos que 60% do lixo doméstico é composto de resíduos orgânicos, inadequados para o aterro sanitário”, destacou a professora Sandra Regina Longhin. “Com o equipamento, o que resta dos resíduos vai diretamente para a compostagem.”

Os benefícios, segundo a professora de química, atingem também o transporte do material inaproveitável, que passa a ter custo mais baixo pela redução do volume do lixo dispensado.

Repercussão

A equipe vencedora é formada pelos estudantes Nadine de Paula Santos e Bruno Alves Rocha (curso técnico em controle ambiental), Rafael Sforni Mota (engenharia mecânica), Victor Carrijo Guimarães (técnico em mineração), Augusto Sérgio Patrocínio (técnico em edificações) e Wesley Rosa de Mesquita (engenharia ambiental).

Os estudantes competiram entre as seis melhores equipes da América Latina, na categoria Ciências da Vida, e admitem que não esperavam repercussão tão positiva do projeto, desenvolvido desde o início do ano.

“Não pensávamos que ficaria tão sério e que, num espaço de tempo tão curto, tomaria essa proporção”, disse Nadine. “Ainda mais sabendo que competimos com projetos de Mestrado e Doutorado.”

O projeto será aplicado também em turmas do curso técnico em alimentação do campus de Goiânia, para ser testado e se tornar conhecido por um maior número de pessoas.

De acordo com a professora Sandra Regina, o grupo pretende desenvolver planos de gestão de resíduos para residências em condomínios horizontais e verticais da cidade. “A ideia é criar protótipos para fazer testes em espaços”, afirmou.

Fonte: Ministério da Educação