SAÚDE

EUA descartam lockdown e a OMS alerta para novos surtos

OMS alertou que a nova variante Ômicron impõe um alto risco de novos surtos de infecção.

Em 29/11/2021 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: © REUTERS/Denis Balibouse/Direitos Reservados

O presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou em discurso na Casa Branca que a nova variante é motivo de preocupação, mas não de pânico.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje (29) que a variante Ômicron do novo coronavírus impõe alto risco de novos surtos de infecção.

A OMS advertiu as 194 nações afiliadas de que a possibilidade de um novo surto pode ter consequências severas, mas ressaltou que nenhuma morte foi registrada até o momento em decorrência da nova variante.

Também hoje, o presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou em discurso na Casa Branca que a nova variante é motivo de preocupação, mas não de pânico. Segundo Biden, a variante chegará em solo americano cedo ou tarde; portanto, a melhor abordagem no momento é a vacinação.

Na próxima quinta-feira (2), a Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, divulgará uma nova estratégia para lidar com a pandemia e suas variantes durante o inverno. Joe Biden adiantou que o plano não incluirá novas ações restritivas à circulação de pessoas ou contenção de aglomerações.

“Se as pessoas estiverem vacinadas e usarem máscaras, não há necessidade de novo lockdown [confinamento]”, afirmou.

O presidente ressaltou, entretanto, que ainda demorará algumas semanas até a comprovação da eficácia dos imunizantes disponíveis contra a Ômicron.

O especialista em saúde Anthony Fauci, conselheiro do governo nas ações contra a pandemia, disse que que o país “obviamente está em alerta vermelho”. “É inevitável que se espalhe amplamente”, afirmou em entrevista a uma rede de televisão neste sábado (27), de acordo com a agência internacional de notícias Reuters.

Segundo projeções de órgãos de saúde internacionais, o número de casos da variante Ômicron deve ultrapassar 10 mil nesta semana, em comparação aos 300 registros feitos na semana passada, informou o professor Salim Abdool Karim, infectologista que trabalha no combate à pandemia no governo sul-africano.

Ontem (28), o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, denunciou em redes sociais o que chamou de abordagem “injustificada e anticientífica” em relação país. Para Ramaphosa, o fechamento de fronteiras e a proibição de voos de países da África Austral fere profundamente economias que dependem do turismo, além de serem “uma espécie de punição pela capacidade científica de detectar novas variantes”.

O presidente da África do Sul fez um apelo para que autoridades internacionais não estabeleçam restrições de voo para a região. (Pedro Ivo de Oliveira/Agência Brasil, com informações da Reuters)

Leia também:

> Prefeitura de Viana faz ação para combate ao Aedes Aegypti
BioNTech começa a trabalhar em vacina para nova variante
Serra terá semana com vagas para vacinas com e sem agenda
Para especialistas, a nova variante é um desastre anunciado
Mundo tenta se blindar de variante, que começa a se espalhar
Vitória segue com pontos de vacinação sem agendamento
Com variante do covid-19, Europa e Ásia reforçam fronteiras
Zika vírus pode causar complicações graves à saúde do bebê
Psoríase: tipos, sintomas e tratamentos da doença de pele
Ministério da Saúde recomenda dose de reforço da Janssen

TAGS:
ÔMICRON | VARIANTE | COVID-19 | EUA | OMS