ESPORTE INTERNACIONAL

FIA confirma interesse em atrair novas equipes para a F1

A elite do automobilismo tem 10 equipes desde a saída da Manor por problema financeiro.

Em 02/01/2023 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Mandoga Media/Getty Images

Presidente da entidade pediu que processo de manifestação de interesse seja lançado, possibilitando possível expansão do grid.

Mais equipes no horizonte? Nesta segunda, o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, confirmou ter lançado um processo para que novas escuderias manifestem interesse em entrar para o grid da Fórmula 1.

- Pedi ao meu time da FIA que lance um processo de manifestação de interesse para novas potenciais equipes para o campeonato mundial - disse o mandatário, por meio de uma rede social.

A elite do automobilismo tem 10 equipes no grid desde os problemas financeiros que levaram à saída da Manor, no início de 2017. A declaração é um aceno positivo aos interesses de Michael Andretti, que não tem poupado críticas à FIA e à Fórmula 1 pelas conversas para a entrada da Andretti Global na categoria.

- Ainda é um clubinho europeu, da forma que estamos sendo tratados. Porque nós seríamos uma ameaça, o primeiro time realmente internacional. É uma abordagem bastante esnobe que eles estão assumindo - disse Michael, em julho do ano passado.

Atual CEO da F1, Stefano Domenicali já disse que "não vê necessidade" na expansão do grid, apesar da falta de vagas para pilotos. Em novembro, o discurso ficou mais ameno: o chefão revelou que a categoria estaria aberta a novos competidores, mas que estes devem apresentar um projeto de confiança.

- Acho que a primeira coisa que precisamos considerar é (se) essa possibilidade eventual trará valor extra ao campeonato. (...) Não é problema ter, eu acho, mais uma equipe para ter corridas melhores. Por isso, veremos, vamos monitoras a situação. Seria uma nova entrada confiável que quer discutir conosco. Estamos prontos, mas não estamos apressados - afirmou Domenicali.

Sob o atual Pacto de Concórdia, as premiações financeiras da F1 são divididas entre as dez equipes do grid. A entrada de uma nova escuderia, portanto, diminuiria em 10% a quantia recebida por cada time participante. Por isso, há uma "taxa de diluição" de US$200 milhões (cerca de R$1,07 bilhão), que deve ser paga por novos inscritos como forma de compensação.

A Fórmula 1 2023 começa no dia 5 de março, com o GP do Bahrein. A próxima temporada será a maior da história da categoria com 23 corridas - mas a organização do cancelado GP da China quer retornar ao cronograma ainda neste ano, agora que o país deu fim à sua política "Covid zero". (Por Redação do ge — Rio de Janeiro)

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