NEGÓCIOS

Gestão de pessoas se torna a ferramenta principal no mundo corporativo.

O assunto foi abordado durante o 129º Caneg.

Em 20/08/2015 Referência JCC

A gestão de pessoas, entendida como maior problema das organizações, é um tema diário em discussão e merece destaque quando o assunto é desenvolvimento de empresas. Enfrentando as mudanças econômicas do país, em busca de bons resultados nos negócios, a Associação dos Empresários da Serra (Ases) trouxe no Café de Negócios (Caneg) desta quarta-feira (19) a palestra "Pessoas e relacionamentos das diversas gerações no mundo corporativo", ministrada pelo consultor de Empresas e professor da Fundação Getúlio Vargas, Cláudio Tosta.

Atuando em consultoria de empresas desde 1983, Tosta avaliou a importância das organizações investirem mais nas pessoas para a obtenção de bons resultados. “É necessário pensar diferente para driblar a crise no mundo corporativo e cuidar do CPF ao invés de somente do CNPJ. Isso significa além de identificar as pessoas que possuem um diferencial é mantê-las motivadas, a fim de adquirirem uma melhor qualidade de vida e contribuir com o crescimento da empresa”, declarou.

Outro ponto abordado por Cláudio Tosta foi a divergência entre as gerações e como a atuação de cada uma na sociedade trouxe mudanças no mundo dos negócios como o surgimento de novos organogramas e modelos de gestão, além de um clima organizacional diferente e mais propício para produção e permanência das pessoas.

Violência contra mulheres

Na oportunidade, o presidente da Ases, Antônio Geraldo Lima, lembrou que o município da Serra foi o primeiro do Estado a implantar uma secretaria voltada para as mulheres, e que estas merecem atenção por ter forte atuação nos negócios.

No mês em que a Lei Maria da Penha completa nove anos de vigência, a secretária de Políticas Públicas para Mulheres da prefeitura da Serra, Luciana Malini, chamou a atenção das empresas para a garantia dos direitos das mulheres, visto que esse problema impacta na gestão empresarial, resultando em perda de produtividade, custo com afastamento e perda de negócios.

“A cada cinco atestados médicos apresentados no trabalho, três são resultado de violência doméstica. Precisamos melhorar as políticas públicas em parceria com as organizações para dar mais assistência às mulheres. Na Serra, por exemplo, o número da população feminina é 1,58% maior que a masculina, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, ressaltou a secretária.

Fonte: Iá! Comunicação