ESPORTE NACIONAL

Ginástica Rítmica brasileira conquista 8 medalhas.

Em competição realizada em Vitória-ES, Brasil ficou atrás apenas da Ucrânia.

Em 23/11/2015 Referência JCC

No V Meeting de Ginástica Rítmica, realizado neste último fim de semana em Vitória (ES), o Brasil conquistou oito medalhas. No sábado (21), primeiro dia de competições, o País levou um bronze, com Natália Gaudio, no individual geral, e uma prata, no conjunto geral. Ontem (22), no encerramento do Meeting, Natália conquistou outras quatro medalhas de bronze, e a seleção de conjunto, mais duas pratas.

No quadro de medalhas, o Brasil ficou atrás apenas da Ucrânia, uma das principais potências da modalidade, que terminou a competição com oito ouros e cinco pratas.

Os quatro bronzes que Natália Gaudio conquistou foram garantidos no arco, na bola, nas maças e na fita – nas maças, a ginasta dividiu a terceira colocação com Carmel Kallema, da Estônia. Ouro e prata no individual geral, as ginastas ucranianas Ganna Rizatdinova e Viktoriia Mazur mantiveram as mesmas posições nos pódios dos quatro aparelhos.

No conjunto, o Brasil conseguiu mais uma vez superar a Alemanha, ficando com as medalhas de prata das duas rotinas em disputa na manhã de domingo (22) – a Ucrânia ficou com os dois ouros.

Comemoração

A delegação brasileira comemorou muito as notas conquistadas no V Meeting de Ginástica Rítmica, superiores às obtidas no Mundial de Stuttgart, na Alemanha, em setembro, quando foram conquistadas as vagas olímpicas de Natália Gaudio e da seleção de conjunto. No arco, por exemplo, Natália passou de 15,500 para 17,000 – sua primeira nota na casa dos 17 pontos em competições internacionais.

“Foi uma surpresa muito boa pra mim”, confessou a ginasta.  "[O Meeting] Tinha muitos árbitros internacionais, e meninas maravilhosas competindo comigo. Significa que eu já tô bem perto dessas meninas, que estão num nível altíssimo", disse a atleta.

No conjunto, além de superar a nota nos arcos e maças do Mundial em quase um ponto, a equipe brasileira conseguiu superar a Alemanha, de quem tinha ficado atrás naquela competição. "Deu pra ver o crescimento das nossas ginastas”, comemorou Camila Ferezin, treinadora-chefe da seleção de conjunto. “Viemos do Mundial já preparadas pra esse evento, um meeting dentro da nossa casa, e a gente não queria fazer feio. Foram dois meses de treinamento muito intensivo pra gente chegar aqui e levantar a galera.”

A competição também marcou a estreia da técnica russa Ekaterina Pirozhkova, que há pouco mais de um mês auxilia Camila.

Fonte: Caixa Econômica Federal